quinta-feira, 19 de agosto de 2010

CUIDADO NO QUE SEU FILHO VER


Top 10 mensagens subliminares sexuais ou estranhas encontradas em desenhos
12/05/2009 d.C. | Palavra de Maria Madalena. Amém!
Pesquisai no salmo Animações, Curiosidades | Aparições: 308.327
Pregue nossa palavra: [Envie este post para um amigo/inimigo] [Adicionar ao Technorati] [Adicionar ao del.icio.us] [Adicionar ao Blogblogs] [Adicionar ao Google] [Adicionar ao Digg] [Adicionar ao Live Favorits] [Adicionar ao Yahoo bookmarks] [Adicionar ao Furl] [Adicionar ao Reddit] [Adicionar ao Ueba] [Adicionar ao Rec6] [Adicionar ao Linkk] [Adicionar ao DoMelhor] [Adicionar ao Digago] [Adicionar ao Pigg] [Adicionar ao WebSapiens] [Adicionar ao Dihitt]

Todo mundo ama desenhos – tanto crianças quanto adultos. Parece que sempre há uma tentação dos desenhistas de acrescentarem algumas coisinhas extras nas historias – algo que só eles sabem, mas graças aos adolescentes que com um botão de “pause” e muito tempo livre, nós conseguimos ver algumas dessas piadinhas. Infelizmente para produtoras como a Disney, algumas dessas escorregadas são para o lado negro da força (leia-se sexo), o que já custou à empresa alguns processos. Eis a lista dos dez momentos mais sexuais ou diferentes encontrados nos desenhos.

(clique no na imagem acima para ver)

10 – CONVIDADOS ESPECIAIS

Durante a sequencia de O Corcunda de Notre Dame na qual Quasimodo canta “Out There”, quando temos a vista de Paris da torre do sino, é possível notar outros personagens de filmes da Disney ao fundo. A mais óbvia é a Bela (A Bela E A Fera) caminhando usando seu vestido azul e,claro, lendo um livro. Olhos mais atentos também conseguem perceber Pumba (O Rei Leão) sendo carregado por dois homens, um vendedor sacudindo o tapete mágico do Aladin e até um satélite em cima de um telhado. No clipe acima você precisa assistir, pelo menos,a partir dos 02:45 pra pegar, atenção!

9 – POCAHONTAS

Conforme o desenho passa e você olha cada cena cuidadosamente é possível encontrar várias vezes a palavra “sexo”. No clipe abaixo esse trabalho já foi feito pra você – alguns são bem obscuros, mas outros são muito fáceis de ver e evidências bastante convincentes das intenções inclusas no desenho. Começa pra valer a partir do 1:06

Acho alguns são bem forçados outros da pra ver claramente. Só não entendo o maluco assistir o filme TODO só marcado essas coisas! hahah

8 – O PALÁCIO FÁLICO

Esse é o mais popular. O rumor é que um rancoroso artista que estava perdendo seu emprego desenhou um objeto fálico num castelo d’A Pequena Sereia como forma de protesto. Contudo, o artista disse que não estava prestes a ser demitido, mas foi forçado a desenhar rapidamente porque seu prazo já havia esgotado e ele nem notou a forma exata que tinha desenhado a torre. Isso pelo menos até o dia em que um jovem membro da igreja que ele frequentava entrou em contato dizendo que tinha ouvido falar da historia toda. Obviamente, a última versão do filme já teve a forma infame e inspiradora removida do desenho.

7 – PADRE EXCITADO

Continuando com A Pequena Sereia, outra acusação popular veio quando alguém percebeu uma outra forma estranha protuberante na região pélvica do padre durante a cena em que Ursula (usando nome de Vanessa) tenta se casar com o principe Eric usando a voz de Ariel. Porém conforme vão passando as cenas e pode-se notar que o padre tem pernas curtinhas, portanto a dita “ereção” podem ser os joelhos do personagem.

6 – SIMBA E A NUVEM SEXY

Outro muito popular. Muito se debateu sobre a nuvem de poeira d’O Rei Leão. Na cena antes do Simba encontrar Rfiki, ele se joga no chão perto de um precipício e uma nuvem de poeira se levanta e em questões de segundos pode-se ler a palavra “sex”. O debate é que o time de efeitos especiais na verdade queria acrescentar a sigla “SFX” para deixar sua marquinha no desenho.

5 – DONALD RACISTA?

Personagens da Disney e da Warner Brothers interagiram pela primeira vez em 1988 no filme “Uma Cilada Para Roger Rabbit” e os fãs de desenhos adoraram. Durante “The Ink & Paint Club”, Donald e Patolino fazem um dueto no piano e a relação dos dois fica feia quando Donald discretamente chama Patolino de “nego”. Qualquer um que já viu o desenho do Donald sabe que as vezes é bem dificil entender o que ele fala mas pense em você ouvindo Donald grasnar: “Céus seu nego estupido” (God damn stupid nigger). E não é a primeira vez que Donald é repreendido por suas falas. Em 1995 Wal Mart vetou um vídeo do Mickey em que Donaldo gritava alto “foda-se” num episódio chamado “Limpadores de Relógios”

4 – TIRE SUAS ROUPAS

A cena de Aladin e Jasmine onde o herói está tentando se esquivar do tigre Rajah na sacada do quarto da princesa, parece que se pode ouvir o moço dizendo “bons adolescentes tiram as roupas”. O roteiro diz que a fala é a seguinte: “bom gatinho, vá embora”. No vídeo parece que outra pessoa, e não Aladin, suspira a outra frase, mas não importa quem realmente foi o autor da pérola, essa alegação deixou a Disney cheia de problemas com a Liga Americana Pela Vida que costuma banir filmes da Disney, alegando que eles tem usado linguagem sexual para as crianças durante anos.

3 – JARDIM SECRETO DA JESSICA RABBIT

Uma personagem destruidora de corações, Jessica Rabbit, tem ajudado durante anos muitos meninos a se tornarem homens. Então os desejos se tornaram realidade quando desenhistas malandrinhos esconderam, em alguns quadros, a ruiva sem calcinha durante a cena em que a moça e Bob Hoskins estão num taxi e batem num poste. Quando ela é jogada do carro, seu vestido vermelho se levanta revelando sua, aparente falta de roupas de baixo. Em alguns casos é tradição dos animadores esconderem em frações de segundos algumas sequencias “especiais”, mas para os jovens hormônios masculinos que tanto assistiram pausadamente essa cena, para observar as pernas de Jessica, acabaram descobrindo algo mais.


Imagina se fosse a Lola Bunny, teria gente com orgasmos múltiplos…

2 – O RESGATE

Em 1999, Disney anunciou que estaria fazendo um lançamento da animação caseira, originalmente de 1977, Bernardo & Bianca por causa de alguns milisémos de segundos que continham uma “insinuante imagem ao fundo”. Durante a cena em que os ratinhos heróis voam pela cidade numa lata de sardinha (depois de cerca de 38 minutos de filme) uma foto de uma mulher nua pode ser vista em uma das janelas do prédio ao fundo. O fato foi confirmado por um porta voz da Disney que disse pura e simplesmente que o vídeo “foi feito há mais de vinte anos…” e a companhia recolheu 3,4 milhões de cópias do vídeo que tinham sido vendidas.

1 – FERA SEXY

Na animação d’A Bela E A Fera pode-se ver várias referências ao sexo, mas também algumas outras satânicas. Preste uma atenção especial ao clipe acima lá pelos 02:55 minutos para ver alguns símbolos do mal como uma caveira e o que parecem ser dois chifres. Mais tardiamente no vídeo o narrador trata de questões morais e, mesmo que forçando muito a barra, é interessante assistir.

FOLCLORE BRASILEIRO


O que é Folclore

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:

Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".

Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.

- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.

- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Oficina Temática sobre Design Instrucional- 1a. turma dia 09 de junho 2a. Turma dia 15 de junho- Faça sua inscrição aqui. Participe!

NÃO DURMA NO PONTO

O prazo para cadastramento dos candidatos classificados no vestibular da UFPBVIRTUAL foi prorrogado para o dia 07 de junho, segunda-feira, até às 17h. Os polos estarão abertos na sexta-feira para recebimento dos documentos. A prorrogação foi devida a falhas no sistema.

Início do conteúdo Os defensores da biodiversidade




As Nações Unidas definiram 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, porém, não há muito a comemorar. Apesar da meta estabelecida pela Convenção de Diversidade Biológica de cortar significativamente o ritmo da redução de biodiversidade, o relatório mais recente da ONU mostra que o planeta perdeu 30% do estoque de seres vivos existente em 1970. O documento aponta como ameaçadas de extinção 42% das espécies de anfíbios e 40% das de aves e estima em US$ 2 trilhões a US$ 4,5 trilhões o prejuízo anual com desmatamento. No Brasil, a União Internacional para Conservação da Natureza calcula que 59 espécies marinhas estão ameaçadas. A situação seria pior, não fosse a ação de dez pessoas dedicadas à conservação de espécies no mundo todo, ouvidas pelo Estado nas páginas a seguir:


George Schaller | Gorilas, tigres e leopardos


Considerado o maior conservacionista da atualidade, o americano George Schaller já esteve em mais de 20 países para estudar animais. Em vários casos foi pioneiro nas pesquisas: de gorilas no Congo, de tigres na Índia, de pandas na China e de onças-pintadas no Pantanal brasileiro.

Filho de alemão e americana, Schaller nasceu em 1933, em Berlim. Aos 14 anos, mudou-se para os Estados Unidos. Estudou Biologia e Antropologia na Universidade do Alasca, onde, por conta das dificuldades econômicas da família, precisava se revezar entre os livros e o emprego na cafeteria. "Felizmente, lá você não podia se formar sem antes ter feito estudo de campo", contou, em entrevista concedida pelo telefone, de Pequim.

A primeira oportunidade de trabalho de campo foi estudar aves migratórias no Ártico. Na volta, Schaller concluiu o PhD na Universidade de Wisconsin e ganhou o mundo. Bastava surgir um convite e lá ia ele com a mulher, Kay, e dois filhos pequenos para os lugares mais remotos do planeta. "Tive muita sorte porque Kay sempre gostou de sair a campo." Ainda que isso implicasse dormir em tendas no meio do mato, em áreas habitadas por gorilas, tigres e onças selvagens.

Schaller viaja muito, mas escolheu se fixar no planalto tibetano na China. Uma de suas prioridades são projetos de proteção a guepardos no Irã. Tipicamente africana, a espécie praticamente sumiu da Ásia, para onde tinha migrado, e o Irã é um dos seus últimos redutos. "O problema é que, por causa do conflito político com os Estados Unidos, não consigo entrar no país."

Embora seu trabalho seja abrangente, Schaller tem predileção por grandes felinos. Além de tigres, onças e guepardos, estudou leões na Tanzânia e o leopardo-das-neves no Himalaia. "Os felinos são muito grandes e bonitos e, para estudá-los, você também precisa saber sobre suas presas. Acaba tendo uma visão completa do ecossistema."

Tema de um documentário da National Geographic recém-lançado nos EUA, Schaller orgulha-se de ter formado conservacionistas como a chinesa Lu Zhi e o brasileiro Peter Crawshaw Junior (veja perfis dos dois nas páginas seguintes). "Você vai embora e o mais satisfatório é ver que deixou algo para trás, um time motivado de especialistas locais", diz. "O trabalho de conservação é emocional. Você precisa colocar o coração na missão, porque tem de passar meses no meio do mato, enfrentando climas extremos."


Paul Watson | Baleias

Em 1975, o ex-marinheiro canadense Paul Watson (na foto à esquerda com a atriz americana Daryl Hanna), eleito em 2000 pela revista Time um dos "heróis ambientais" do século 20 pela defesa das espécies marinhas, participava da campanha do Greenpeace contra a caça de baleias pelos soviéticos. Em alto-mar, a tática era colocar seu bote inflável Zodiac entre o baleeiro e os animais, para impedir o ataque.

No confronto, Watson viu uma baleia ser ferida por um arpão que passou pelo bote. Temeu que ela revidasse, mas diz ter enxergado compreensão nos olhos do animal moribundo, que deslizou nas águas e desapareceu. "Ela podia ter nos matado, mas de certa forma sabia que estávamos ao seu lado", diz. "Vi que a baleia fez uma escolha de não nos matar e isso fez toda a diferença na minha vida."

Em 1977, Watson rompeu com o Greenpeace, que ajudara a fundar, alegando que ele se tornara "burocrático". Criou a Sea Shepherd, ONG que faz uma espécie de guerrilha no combate a baleeiros, usando métodos como a invasão de embarcações e até colisões propositais no mar.

Watson, de 50 anos, é combativo e midiático. Em 1977, algemou-se a uma pilha de peles de focas para protestar contra a caça aos animais. Foi espancado por caçadores. Há dois anos, levou dois tiros. Escapou porque vestia um colete à prova de balas. O drama foi mostrado no Whale Wars, espécie de reality show do canal Animal Planet sobre a Sea Shepherd. "São riscos que você precisa correr."

Segundo Watson, as estratégias da ONG permitiram salvar dezenas de milhares de baleias. A última ofensiva ocorreu em abril e frustrou a campanha anual de caça às baleias do Japão. Os baleeiros, que tinham uma cota de 935 animais para abater, mataram 507. Na guerrilha marinha, em janeiro, a equipe da Sea Shepherd lançou sua superlancha contra um baleeiro. O barco da ONG naufragou. "Barcos podem ser repostos, mas as baleias não", diz Watson. O capitão da lancha Pete Bethune, está retido no Japão, aguardando o veredicto do julgamento em que é acusado de ter invadido o arpoador. Pode pegar 15 anos de prisão.

Watson se defende das acusações de uso de violência. "Se eu fosse terrorista, estaria na prisão. O fato é que nunca ferimos ninguém e eu realmente não ligo para o que as pessoas falam."

Ele diz que seu trabalho está longe de acabar, porque países como Japão, Noruega e Islândia ainda caçam baleias para consumo de carne, usando como pretexto "fins científicos". No fim deste mês, a Comissão Internacional da Baleia pode liberar a caça com uma cota máxima. "É uma organização inútil", critica Watson. "Mas é a única que temos, precisamos nos ater a isso. Leis internacionais eficazes deveriam existir, mas não há vontade política dos países para isso."

Você não tem como dividir a vida com um animal e não notar que ele tem emoções
Jane Goodall | Chimpanzés


Na infância, o livro preferido da britânica Jane Goodall, maior especialista em chimpanzés no mundo, era Tarzan. "Sempre achei que faria uma Jane melhor para ele." A garota costumava provocar risos quando falava do sonho de ir para a África. "Não tínhamos dinheiro. Mas minha mãe apoiava minha paixão por animais e dizia: "Se você trabalhar duro, achará o caminho"."

A falta de recursos impediu Jane de cursar Biologia. Trabalhava como secretária em Londres em 1957, quando uma amiga de escola escreveu contando que a família se mudara para o Quênia e a convidou a ir para lá. "Trabalhei de garçonete até economizar para a passagem de navio."

No Quênia, Jane descobriu que o arqueólogo Louis Leakey estava no país para estudar fósseis humanos e o procurou. "Ele notou que eu respondia a todas as perguntas sobre animais e me levou para estudar fósseis na planície de Serengueti, Tanzânia."

Leakey decidiu que Jane faria o primeiro estudo mais profundo sobre chimpanzés do mundo, em busca de semelhanças com humanos. Ela, porém, ficaria só, porque Leakey precisava voltar ao Quênia. Jane teve de criar sua própria metodologia. "Só conseguia observá-los a grandes distâncias. Se não descobrisse nada em seis meses, sabia que seria o fim dos recursos e da pesquisa."

No quinto mês, os chimpanzés finalmente perderam o medo. E permitiram a Jane fazer descobertas, como, por exemplo, de que eles não eram vegetarianos como se pensava e se alimentavam de pequenos animais, ou então que sabiam fabricar e usar ferramentas. Ela também afirmou pela primeira vez que chimpanzés tinham emoções e personalidades diferentes e deu-lhes nomes, como Flo e Goliath. Flo, que deixou Jane até assistir aos seus partos, ficou tão conhecida que em 1972 mereceu um obituário no jornal Sunday Times.

Graças a Leakey, Jane entrou direto no doutorado em Cambridge. "Me foi dito que tudo que eu tinha feito estava errado, que não deveria falar que animais têm personalidade", conta. "Ainda bem que, na infância, tive um professor que me mostrou que isso não era verdade: meu cachorro. Você não tem como dividir a vida com um animal e não notar que ele tem emoções."

As convicções de Jane inspiraram cientistas em todo o mundo. Em 1977, ela criou, em Gombe, o Jane Goodall Institute e passou a receber pesquisadores. Nos anos 80, quando a caça clandestina e o desmatamento ameaçavam dizimar os chimpanzés, mudou a atuação de cientista para conservacionista. Hoje passa cerca de 300 dias viajando, lutando pela aprovação de leis e visitando programas de educação ambiental que criou em 120 países. "Esta é a contribuição mais duradoura. Poderia morrer tentando proteger chimpanzés, mas, se nós não tivermos as próximas gerações para serem ainda melhores nesta tarefa, então não haveria sentido, não é?"

Não temos nem carro em Londres. Preferimos investir nos tigres
Li Quan | Tigres asiáticos


Em 1998, a chinesa Li Quan fez um safári na Zâmbia. "Queria desesperadamente ver um leopardo na selva. Não vi nenhum. Talvez eles soubessem que eu iria voltar de qualquer forma." No começo dos anos 2000, Li largou uma carreira promissora na indústria da moda - era executiva da Gucci - para criar um projeto milionário (e polêmico) de conservação dos tigres chineses.

Esses animais praticamente não existem mais em seu hábitat na China. Com dinheiro do marido, um investidor multimilionário, Stuart Bray, Li comprou quatro tigres mantidos em cativeiro e uma reserva de 30 mil hectares na África do Sul, onde os animais podem procriar e reaprender a caçar. Gastou US$ 6 milhões na reserva, que tem custo anual de US$ 1 milhão. Os tigres já deram cinco filhotes e alguns estão prontos para ser reintegrados em reservas chinesas em 2011.

"Quando você faz algo bom, é atacado; quando não faz nada, fica tudo bem", diz Li, sobre as críticas à relação custo-benefício do projeto. "Eu e meu marido nem temos carro em Londres, usamos transporte público, não nos importamos com luxo e casas. Preferimos investir em algo que realmente necessita, e os tigres precisam de ajuda."

Por milhares de anos, os animais nos viram como inimigos. Lá eu era um membro da família
Lu Zhi | Pandas

A maior parte dos cientistas que pesquisam pandas gigantes passa meses a fio na floresta na esperança de ver um. A conservacionista chinesa Lu Zhi, de 45 anos, teve mais sorte. Em menos de uma semana de seu primeiro estudo de campo na Faculdade de Biologia da Universidade de Pequim, Lu, então com 19 anos, viu três pandas. Nos últimos 25 anos, ela se notabilizou como a maior defensora desses ursos.

Lu entrou na faculdade aos 16 anos. Na época, só um professor tinha estudo de campo, Pan Wenshi, auxiliar do conservacionista americano George Schaller em pesquisas sobre pandas. Lu juntou-se a eles num trabalho que previa a contagem dos pandas em seu hábitat, a floresta de Qinling, oeste da China. A ideia era estudar como os ursos faziam a digestão do bambu e procriavam. O grupo descobriu que, ao contrário do que se acreditava, eles não tinham problemas de procriação no seu hábitat. "Em zoológicos os machos não sabem procriar, porque vivem isolados e os filhotes não aprendem observando adultos."

Lu foi quem mais se aproximou dos pandas de Qinling. "Foi difícil, eles são tímidos, temem humanos. Eu os seguia pela floresta, tentava imitar seus chamados com a voz." Uma das fêmeas, Jiao Jiao, permitiu à pesquisadora acompanhar de perto três gestações - na última, deixou Lu entrar na sua toca. "Por milhares de anos, os animais viram humanos como inimigos. Lá eu era um membro da família."

A chinesa passou seis anos num rústico acampamento de madeireiros, sem eletricidade nos invernos rigorosos e muitas vezes sem cama. "Não tínhamos tempo para nos preocupar. À noite a única coisa em que pensava era qual seria a montanha a explorar na manhã seguinte."

Ajudada por ONGs, Lu escreveu ao governo chinês, que, em 1995, declarou Qinling reserva nacional, preservando a floresta e os pandas da ação dos madeireiros. "Mesmo que eles não derrubassem os bambus, o tronco depende da cobertura vegetal para permanecer fresco e macio. E o panda não consegue comer o bambu endurecido."


O flash da câmera fez a onça avançar. Só tive tempo de me meter entre ela e a turista
Peter Crawshaw
Onça-pintada


O maior defensor da onça-pintada do Pantanal foi caçador na adolescência. Peter Crawshaw Junior, de 58 anos (apesar do nome, esse neto de ingleses é brasileiro), aprendeu com o pai a lidar com armas e cães farejadores em Uruguaiana (RS), onde se embrenhava no mato atrás de ratões-do-banhado. Ainda guarda um quê de caçador. "A melhor fase da minha vida foi quando seguia a cavalo matilhas de cães treinados para encontrar onças no Pantanal nos anos 80." Nessa época, porém, os felinos já tinham virado seu objeto de estudo.

A ligação de Crawshaw com a pesquisa de onças vem da época de estudante de Biologia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos. O brasileiro soube que o biólogo americano George Schaller viria ao Brasil para estudar onças no Pantanal e escreveu para ele. Os dois começaram a trabalhar juntos em 1978, usando uma técnica inédita trazida por Schaller ao País, a radiotelemetria, que consistia em colocar coleiras nos animais para rastreá-los por meio de ondas de rádio.

O uso da radiotelemetria só foi possível graças a um mateiro caçador do Pantanal, seu Manuel Dantas. Após meses de espera numa fazenda da região de Corumbá (MS), os três viram a primeira "pintada", acuada por cães em uma árvore. Tinha sido atraída pelo mateiro, com uma cabaça. "Conforme a situação, ele imitava com perfeição a fêmea para chamar um macho. Mas sabia provocar a onça macho, imitando outro que estaria invadindo o território." Schaller alvejou a onça com um dardo de sedativo. Crawshaw ajudou a tirar medidas e colocar a coleira.

O brasileiro usou essa técnica para estudar dezenas de felinos em todo o País até 1984. A essa altura, Schaller já deixara o Brasil rumo à China, para pesquisar pandas. De 1985 a 1990, Crawshaw fez mestrado e doutorado na Universidade da Flórida, sobre pintadas e jaguatiricas que estudou no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná.

Foi lá que passou seu maior apuro: teve de lutar com uma onça, escapando de lesões graves. Ele terminava de capturar uma fêmea quando um grupo de turistas chegou. "Com a onça já quase recuperada da anestesia, uma turista quis tirar uma última foto. O flash fez a onça avançar. Só tive tempo de me meter entre ela e a mulher." Crawshaw escorregou. Ao se levantar, não viu que o animal estava prestes a atacá-lo pelas costas. "Por sorte, meu pai teve a coragem de segurar a onça pelo rabo." Pai e filho se refugiaram num carro. Crawshaw teve cortes em todo o corpo e um dedo quebrado. O pai levou uma mordida na perna.

Crawshaw hoje pilota projetos de pesquisa e proteção a onças no Pantanal e na mata atlântica. Graças ao seu trabalho de conscientização, a população da espécie, que corria risco de extinção, se recuperou. Mas ainda precisa de atenção. Com o hábitat cercado por fazendas, o animal virou predador de gado. "Para defender seus bois, muitos fazendeiros ainda matam as onças."

O legal é que esse trabalho com as araras-azuis serve de exemplo para toda uma geração de biólogos
Neiva Guedes | Arara-azul


Pelos cálculos da bióloga Neiva Guedes, a população de araras-azuis do País cresceu de 1,5 mil exemplares para 6,5 mil desde o fim dos anos 80. Parte desse aumento se deve ao Projeto Arara Azul, criado por ela. Quando Neiva começou a se interessar pela espécie, em 1989, praticamente não havia bibliografia disponível sobre essas aves. "Uma das primeiras coisas que descobrimos foi a cumplicidade dos casais: eles raramente se separam e dividem as tarefas de cuidar do ninho e alimentar os filhotes."

Outra descoberta da bióloga diz respeito à baixa taxa de reprodução da espécie. A maior parte dos casais procria a cada dois anos. A fêmea põe, em média, dois ovos e só um filhote costuma sobreviver. Essa característica contribuiu para colocar a arara-azul em risco, aliada à derrubada de árvores como manduvis, onde as aves fazem ninhos.

Neiva não descobriu cedo a vocação. Só resolveu prestar vestibular para Biologia quando não passou na seleção para Medicina. "Decidi depois que queria estudar algum animal no Pantanal, mas não tinha uma predileção."

Em 1989, durante um curso no Pantanal, a bióloga viu uma árvore com cerca de 30 araras-azuis e soube que as aves corriam sério risco de extinção. "Sempre digo que foi amor à primeira vista. Pensei em fazer algo para elas não desaparecerem, para que outras pessoas pudessem vê-las."

No começo, Neiva ia para o Pantanal de carona, andava a pé perguntando aos fazendeiros se tinham visto araras. Hoje a ONG tem cinco funcionários, uma sede, o Refúgio Caiman, cedido pela família Klabin, e três veículos. "O legal é que esse trabalho serve de exemplo para toda uma geração de biólogos. E o envolvimento da comunidade faz a diferença. Nunca fui só de lutar pelo lado científico."

Como sobe para respirar mais vezes, o filhote de peixe-boi é presa fácil
Vera da Silva | Peixe-boi

Em 1974, quando o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) começou o Projeto Peixe-Boi, Vera da Silva já estava na instituição - era estudante de Biologia. O projeto evoluiu e deu origem à divisão de mamíferos aquáticos do Inpa, onde, além do peixe-boi, são estudados também botos e ariranhas. Com núcleos espalhados pelo Acre, Roraima e Rondônia, o centro é referência mundial na pesquisa de mamíferos de água doce.

Vera diz que uma das principais dificuldades do projeto de preservação do peixe-boi está ligada ao histórico de superexploração do animal. "O peixe-boi é uma espécie importante para a população ribeirinha da Amazônia e sempre foi uma mercadoria muito apreciada, desde a época do Brasil colônia", diz Vera. Ela conta que há relatos do padre José de Anchieta e de José Bonifácio de Andrada e Silva sobre o grande número de peixes-bois capturados na Amazônia. "Os índios já utilizavam o couro do peixe-boi para fazer zarabatanas e escudos. Mas a ameaça veio mesmo quando os portugueses descobriram que ele tinha carne saborosa, gordura abundante e couro resistente."

Vera afirma que entre 1930 e 1950 o couro teve até aplicação industrial. Foi muito utilizado na fabricação de correias de máquinas de todos os tipos. "Minha mãe tinha uma máquina de costura movimentada por uma correia de couro de peixe-boi."

A pesquisadora hoje é presidente da Associação Amigos do Peixe Boi (Ampa), criada para facilitar atividades como o resgate de animais feridos ou mantidos em cativeiro, a conscientização das populações ribeirinhas e a reintrodução no hábitat de origem dos mamíferos encaminhados às unidades do Inpa - geralmente filhotes.

"Como os filhotes têm de vir à tona mais vezes para respirar, tornam-se presas fáceis. Além disso, servem de isca para a captura das mães. Elas estão sempre ao lado dos filhotes, porque os amamentam por dois anos." Outra característica que facilita a captura é a de que, por ser herbívoro, o peixe-boi se concentra em várzeas. Lá viram alvo do homem, seu maior predador.

"Hoje as pessoas estão muito mais conscientes, sabem que a espécie é ameaçada de extinção. E os celulares tornaram tudo mais fácil. Quando recebemos um chamado, ligamos para o Ibama e pedimos o resgate na hora", diz. "Antes, quando chegávamos, animal já estava morto." /KARINA NINNI, ESPECIAL PARA O ESTADO

CIÊNCIAS AGRÁRIAS


O Globo Universidade do próximo sábado, dia 5, às 7h15, logo após o Globo Ecologia, visita a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), um centro de excelência das Ciências Agrárias e Biológicas. O repórter André Curvello vai à Ilha da Marambaia, na Costa Verde do Rio, onde a instituição mantém um verdadeiro laboratório a céu aberto para professores e alunos de Biologia. É lá que vamos descobrir porque uma lagartixa funciona como um indicador de impactos ambientais, e ver como num pedacinho da Mata Atlântica cabe uma imensa biodiversidade. Enquanto isso, a repórter Bianca Rothier vai ao curso de Veterinária, em Seropédica, na Baixada Fluminense, para mostrar como “barrigas de aluguel” estão sendo usadas para aumentar a produção de cavalos nobres. Em outra reportagem, saiba como combater bactérias que atacam as vacas, prejudicando assim a produção de leite.

Há mais de cinco anos, a equipe do Departamento de Reprodução Animal do Instituto de Zootecnia da UFRRJ trabalha com diferentes técnicas de reprodução assistida em equinos. Para conhecer este negócio lucrativo, Bianca conversa com o professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Júlio César Jacob.



- Normalmente, a égua tem um potro ao ano. Com a transferência de embriões, a gente pode tirar até cinco embriões durante o ano e vai passando para as receptoras, consideradas ‘barrigas de aluguel’, que são animais de genética inferior - explica.



Outro projeto que está em desenvolvimento na faculdade, que foi aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), trata de técnicas de reprodução assistida aplicadas à produção de híbridos entre equinos e asininos, os jumentos.



Convênio universitário com Marinha em ilha



A Ilha da Marambaia é um recanto de Mata Atlântica quase intocado no litoral fluminense. Desde 1977, a UFRRJ mantém um convênio com a Marinha, responsável por guardar esta área de proteção ambiental permanente. É lá que André conversa com o biólogo Roberto de Xerez que, desde 1990, coordena o convênio entre a instituição de ensino e o Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia – CADIM / Marinha do Brasil. É na ilha também que a professora Genise Vieira, do Departamento de Botânica, estuda a flora do local. O mapeamento das espécies vem sendo feito há mais de dez anos e, hoje, o banco de dados conta com mais de 600 espécies.



No quadro Fora de Série vamos entender como funciona um teste feito no esmalte de dentes de leite para descobrir se uma criança foi exposta a níveis excessivos de chumbo. O trabalho ganhou prêmios, entre eles um oferecido pelo Ministério da Saúde. O Mérito Acadêmico desta semana vai mostrar o trabalho de um pesquisador do Departamento de Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa – Manaus) para recuperar áreas degradadas com sistemas agroflorestais. No quadro Eu Amo meu Trabalho vamos conhecer um engenheiro mecânico que trabalha como coordenador de produção em uma indústria de transformação de plástico e que adora buscar resultados, sem, no entanto, se esquecer do lado humano.

O Globo Universidade, exibido aos sábados, às 7h15, na Rede Globo, leva ao ar reportagens sobre ensino, pesquisa e projetos científicos realizados no meio acadêmico. As edições também estão disponíveis na íntegra no site do Globo Universidade.



Participe da Rede da Esperança: clique aqui e saiba como



Mais informações: http://globouniversidade.globo.com/




Links Patrocinados

*
Trabalhe Em Casa C/ Lucro

Aprenda Como Milhares De Pessoas Ganham Muito Dinheiro c/ Internet!

www.GanheMuitoMais.Net
*
Assista a Ágora TV

Fique por dentro do mercado de ações. Conteúdo exclusivo. Confira!

www.AgoraInvest.com.br/AgoraTV
*
Noticia Para Sua Saúde

Pesquisas Comprovam Beneficios da Sucupira:Artrite,Artrose,Reumatismo

www.fitomedic.com.br

A POESIA E AS CIÊNCIAS NATURAIS No âmbito do tema “Alimentação “



BATATA

A batata é redondinha,

Às vezes é castanhinha.



Rica em carboidratos

Sais minerais , vitamina C,

Pois esta é a sua constituição

E fica muito saborosa

Cada vez que vai ao fogão



Cozida, frita, crua, assada

Ora amarela, ora castanha

Comê-la podes...



Mas cuidado, não engordes!!!



Ana Rita Sovela, 8º B


CENOURA

Cenoura saborosa

E jeitosa

Rica em proteínas

Cheia de vitaminas

Tem uma coroa bem verdinha.



Cenoura, cenourinha

És tão laranjinha e docinha

Que acabas sempre por vir

Para a minha barriguinha.



Mariana Correia, 8ºB

LIMÃO



Debaixo de um beiral

De uma casa, num quintal

Cresce um limoeiro

Que deita um maravilhoso cheiro

Dos seus ramos, na Primavera

Brotam bonitas flores brancas

E destas, no Inverno

Nascem pequenos sóis amarelos

Que depois de espremidos

Dão um fresco sumo

Que o homem bebe

Para manter a sua sede.



És um óptimo regulador

Um excelente protector

Limão,

Tens na tua constituição

Água, fibras, vitaminas, glúcidos e minerais

O que faz muito bem!

Só que existe um senão, Limão,

O teu amargo sabor

Que de tão ácido ser

Das orelhas nos faz deitar vapor

Mas com um bocadinho de açúcar

Ficas melhor.



Mariana Pinto, 8º B
MORANGO



Tenho a forma de um coração

Sou gostoso e vermelhinho

Na cabeça tenho um chapéu verdinho

Sou confundido com um balão

Se tivesse pintas amarelas

Elas de certeza fariam lembrar

As bonitas estrelas de um luar



Mas são pretas

E fazem-me feliz

Pois quanto mais escuro eu ficar

Mais os meninos me vão adorar.



Inês Marcelino, 8º B







MARACUJÁ



O exótico maracujá

É o fruto da paixão

Em flor ou maduro, sempre belo

É utilizado na nossa alimentação



Vitamina C, cálcio e fósforo

Estão na sua constituição

Um verdadeiro terapeuta

E sabe tão bem no Verão!



Suas flores são espantosas

Harmoniosas como uma canção

Devido à sua beleza

São utilizadas em ornamentação



Quando é novo é uma flor

Grande, belo e formoso

Quando cresce fica redondo

E com um sabor delicioso!



Joana Brioso Infante, 8º B



CEREJA



Os cerejais da minha terra

Brotam todos na Primavera

Cerejas brancas e vermelhas, que

Pobre ou rico as vai comer.



Vermelhas, vermelhinhas,

À luz do Sol brilham

E todas redondinhas

Que saborosas que elas são!



Com um pezito verde

Alto e esguio

Impõem autoridade



Suculento e saboroso

Tem água, minerais e vitaminas

Que fruto tão gostoso!



Inês Diogo


LARANJA



Sou uma fruta muito importante

Com uma constituição muito interessante!

Ao teu organismo faço falta

Pois faço parte da malta

Que ajuda a regulá-lo.



Posso por vezes ser amarga

Mas costumo ser docinha

Tenho uma pele enrugada

Mas muito famosa

Pois até me utilizam em programas

Para a mulher não ser defeituosa!



Tenho muitas muitas manas

Laranja-china, laranja da Baía,

Laranja –pêra, laranja japonesa

Não temos muitas calorias...

Não se iludam em fantasias...



Faço bem à saúde

E da minha vitamina todos precisam

Não se esqueçam de me comer

Se muito quiserem crescer!

Ana Catarina Oliveira, 8º B




UVA





Tão completa que é a uva!

Dela se faz o néctar

Saboroso, delicioso

Por vezes perigoso



Esta é muito rica

Tem de tudo

Água, proteínas

Lípidos e vitaminas



Que fino paladar!

Em doces dá para utilizar

Em compotas e outras doçarias

Tudo o que desejarias...



Tão completa que é a uva!



Pedro Oliveira, 8º A








CASTANHA







Escondida numa caixa

Cheia de espinhos

Existe um fruto que dorme

Há vários mesinhos



Quando chega a altura

Os hidratos de carbono

Seus constituintes dizem-lhe

“Acorda , seu preguiçoso,

está na hora de rachar”



Devagarinho, ele acorda

De um profundo sono

Muito contrariado

Por já ter chegado o Outono.



Simão Ramos, 8º A








BANANA



Banana, bananinha

És uma fruta amarelinha

Quando te como...

Hum! Fico mesmo consoladinha.



Repleta de vitaminas

Dás muita saúde

Só com casca e sem caroço

Como-te muito amiúde.

Juntamente com outras frutas

És rica em vitaminas e minerais

Devemos comer-vos muito

Como dizem os nossos pais.



Soraia Nunes, 8º B

Planos e planos ( PEDAGOGIA )



Planos e planos, eis o que faço.
Sou um pescador de mim.
Isco-me todos os dias.
Garimpo as minhas idéias,
As minhas vontades. Escolho, separo,
Reparo, rearumo, desarrumo, mudo o rumo,
Começo tudo outra vez.
De novo, sempre, necessariamente.
Dia a dia.
Hora à hora.

Planos e plano eis, o que faço,
E às vezes acho que planejamento
De nada é válido.
Tudo tem que ter um toque de improviso,
Que nem aviso, que chega e pronto.
No entanto planejar é preciso e eu preciso
Planejar para não planejar a vida.

Planos e planos, eis o que faço.
Nos descaminhos do mundo.
Nas esquinas universais.
Usar apenas á lógica pode ser lógico,
Mas não essencialmente seguro.
Transdicisplinaria os caminhos.

Planos e planos, eis o que faço.
Dou forma à previsibilidade.
Entender necessidades e vontades,
E imaginar como elas podem ser
Alteradas em diferentes situações.
A vida vivida de rascunho,
Não dá para passar a limpo.
Planejar é preciso mesmo
Que seja do infinito.
Autor(a): Evelyn Almeida Ramos

Professor Spanhol relatou algumas de suas experiências visitando polos no Sul do Brasil (Foto: ACS/Capes)

Sistema UAB vai passar por avaliação da Capes

Para assegurar a qualidade dos cursos a distância do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai avaliar o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). O início do processo aconteceu nos dias 7 e 8 de abril, quando coordenadores UAB se reuniram na sede da Capes, em Brasília, para definir os principais aspectos da avaliação.

No encontro, a equipe da diretoria de Educação a Distância da Capes apresentou a situação atual do sistema e sugeriu parâmetros a serem considerados pelos avaliadores na elaboração da análise. A título de ilustração, alguns participantes relataram suas experiências de avaliações pilotos conduzidas nos polos de apoio presencial da UAB.

080410_Aval_UAB001
Professor Spanhol relatou algumas de suas experiências visitando polos no Sul do Brasil (Foto: ACS/Capes)

O professor Fernando Spanhol, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por exemplo, falou sobre algumas das referências de critérios para polos a partir de visitas que ele realizou naqueles das regiões Sul e Norte do Brasil. Para Spanhol, é importante realizar qualificações que dêem ênfase às práticas locais. “A prefeitura deve ter consciência de seu papel junto ao polo e se responsabilizar por ele”, explicou.

Critérios
A avaliação vai analisar 39 cursos e 292 pontos de apoio referentes aos dois primeiros editais de convocação da UAB, além do processo de institucionalização da UAB em 39 universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia (Ifets) componentes do sistema que atenderam ao primeiro edital. Serão formadas comissões de especialistas por área, que realizarão visitas às instituições e polos. O resultado será comunicado aos participantes do Sistema UAB, para que tomem as medidas necessárias em caso de problemas.

Segundo o diretor de Educação a Distância da Capes, Celso Costa, o processo da Capes não tem caráter punitivo, mas serve como preparação para a avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “A marca de Capes é avaliar criteriosamente os cursos que recebem seus fomentos, e com a educação básica não pode ser diferente. Para a UAB continuar crescendo, temos de assegurar que os alunos tenham formação de qualidade, e isso se atinge por um controle das condições de ensino”, afirma Costa.

Especificidade
A coordenadora geral de Articulação Acadêmica (CGAac) da Capes, Nara Pimentel acredita que construção de um sistema de avaliação de cursos da UAB deve levar em conta a especificidade da modalidade da Educação a Distância. De acordo com Pimentel, é importante investir em pesquisa, ainda incipiente na área. “Devemos criar políticas de fomento para envolver estudantes e chamar especialistas na área de avaliação”, afirmou.

A coordenadora destacou a importância do encontro que levanta a questão da avaliação de polos e a intenção de empreender a avaliação de cursos da Universidade Aberta do Brasil. “O mais importante primeiro é responder a pergunta básica: o que avaliar e por que avaliar”, concluiu.

(Assessoria de Comunicação da Capes)

Publicados os novos valores de bolsas da UAB

Qua, 05 de Maio de 2010 15:43

Uma resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, 3, traz os novos valores para a bolsas de estudo e de pesquisa concedidas pelo Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

A publicação altera os incisos I a V do art. 9º, o § 1º do art. 10 e o item 2.4 do Anexo I da Resolução CD/FNDE nº 26/2009. Os novos valores serão aplicados a partir do mês de referência de abril, a ser pago até o 15º dia útil de maio.

A bolsa para coordenador ou coordenador-adjunto da UAB passa a ter o valor de R$ 1,5 mil mensais. O coordenador de curso receberá uma bolsa no valor de R$ 1,4 mil, enquanto o coordenador de tutoria deverá receber R$ 1,3 mil, mesmo valor que receberá o professor-pesquisador conteudista e o professor-pesquisador. A bolsa para coordenador de polo terá o valor de R$ 1,1 mil, já o valor da bolsa destinado para tutoria será de R$ 765.

Para saber mais detalhes de cada uma dessas funções e também sobre os novos valores, acesse a resolução.

O QUE É A UAB??

A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal.

O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, para "o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País". Fomenta a modalidade de educação a distância nas instituições públicas de ensino superior, bem como apóia pesquisas em metodologias inovadoras de ensino superior respaldadas em tecnologias de informação e comunicação. Além disso, incentiva a colaboração entre a União e os entes federativos e estimula a criação de centros de formação permanentes por meio dos polos de apoio presencial em localidades estratégicas.

Assim, o Sistema UAB propicia a articulação, a interação e a efetivação de iniciativas que estimulam a parceria dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) com as universidades públicas e demais organizações interessadas, enquanto viabiliza mecanismos alternativos para o fomento, a implantação e a execução de cursos de graduação e pós-graduação de forma consorciada. Ao plantar a semente da universidade pública de qualidade em locais distantes e isolados, incentiva o desenvolvimento de municípios com baixos IDH e IDEB. Desse modo, funciona como um eficaz instrumento para a universalização do acesso ao ensino superior e para a requalificação do professor em outras disciplinas, fortalecendo a escola no interior do Brasil, minimizando a concentração de oferta de cursos de graduação nos grandes centros urbanos e evitando o fluxo migratório para as grandes cidades.

Reportagem apresenta estudantes da Universidade Aberta do Brasil

Ter, 01 de Junho de 2010 15:38

Desde 2005, diversos estudantes oriundos de camadas da população com dificuldade de acesso à formação universitária têm conseguido realizar sua graduação por meio do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Agora, uma reportagem da televisão do Ministério da Educação, a TV MEC, apresenta um pouco mais quem são essas pessoas.

Alunos como Silvia Nascimento, que encontraram na UAB uma possibilidade de completar os estudos mesmo com o tempo dividido entre trabalhar e cuidar da família. "O curso a distância foi a oportunidade que encontrei para estudar". Ela realiza as atividades enquanto frequenta a biblioteca pública.

Assista aqui a reportagem.

UAB
Criada em 2005, a Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal. O Sistema é coordenado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).



Acesse a TV-MEC.

Confira o que já foi publicado sobre o assunto:
Sistema Universidade Aberta do Brasil é tema de entrevista da TV MEC

(Assessoria de Comunicação da Capes)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

FESTA DE SÃO JOÃO

A Festa de São João, relembra São João ou João Batista, o homem que nasceu em 24 de junho e, através de suas atitudes na vida, trouxe a mensagem de que "devemos mudar nossos rumos para encontrar a luz", sugerindo que o caminho para isso é a meditação, a interiorização, a reflexão, pois São João nos ensina que todas as respostas estão e serão encontradas dentro de nós.

Essa mensagem nos leva ao conteúdo da festa que é a Sabedoria, a capacidade de aprender algo a partir de nós mesmos. Devemos trabalhar em nós a coragem para um julgamento interior consciente; visando nosso amadurecimento como pessoa.

Na época da Festa de São João, no nosso hemisfério, vivemos o inverno e o frio que favorece o recolhimento, a meditação, a necessidade de ficar quieto e em silêncio e se respeitarmos os momentos de recolhimento natural das crianças, tomando o cuidado para que o ambiente da casa esteja aconchegante, então estaremos permitindo que a criança viva intensamente esta festa.

Na Festa de São João existe o costume de acender a fogueira, imagem em que a luz simboliza a sabedoria, a luz interior e o calor do amor, representando o movimento da sabedoria capaz de iluminar o pensamento, aquecendo o coração.

Dentro da Pedagogia Waldorf também temos o costume de acender lanternas feitas pelas próprias crianças e adultos. Elas representam a luz interior de cada um, a sabedoria oferecida para iluminar o mundo.

Depois de viver a Sabedoria o homem se prepara para a próxima festa.

Nesse momento o inverno vai deixando nosso hemisfério e a primavera vai se apresentando,. Toda a natureza, como um ato de coragem, começa a florescer.

O homem também desperta, o sol começa a puxá-lo para fora, ele agora deve atuar.

QUER VER BONS FILMES?? SE LIGUE AI !

DICA DE BONS LIVROS




Solicite aqui sua
Carteira Estudantil

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) apresenta para toda a comunidade acadêmica o sistema CIE Online, para solicitação da CARTEIRA DE ESTUDANTE. Com esta inovação, todos os estudantes da UEPB poderão solicitar a sua CIE 2010 com maior agilidade e segurança.

LEIA ATENTAMENTE TODAS AS INFORMAÇÕES.
O estudante deverá preencher todos os campos do formulário online; O não preenchimento corretamente ou incompleto poderá sujeito ao não recebimento da CIE 2010 e do cartão de passe escolar vale mais;

Prazo para Solicitação:
1ª Remessa: 05 de março de 2010;
2ª Remessa: 26 de março de 2010;
Retardatários: Até 31 de março de 2010.

Valor - R$10,00

Validade: A carteira terá validade a partir do dia 02 de maio de 2010 para os benefícios de meia passagem e meia entrada, em cinemas e espetáculos, e perderá sua validade em 1º de maio de 2011.

DCE UEPB: (83)3341-6953

© 2010 - UMMM® Serviços e Soluções Computacionais LTDA.
Rua Elias Asfora, 1338 - CEP: 58701-300, PATOS - PB

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ducação e Educação a Distância quarta-feira, abr 21 2010

Uncategorized estherlobo2010 1:09 pm

Esther Lobo de Farias*


Este artigo é resultado dos conhecimentos que adquiri no primeiro módulo da pós-graduação latu sensu em Educação a Distância, que estou cursando no SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial). O curso teve início no dia 19 de março deste ano com uma aula inaugural no Polo do SENAC em João Pessoa.

Aqui faço um registro de minhas aprendizagens neste primeiro módulo, começando pelo registro do que eu conhecia sobre educação a distância antes de iniciar o curso e comparando com o que aprendi neste primeiro mês de aulas.

1 – O que eu já sabia sobre “Educação” e sobre “Educação a Distância”

Em minha opinião, a Educação a Distância, por ser uma modalidade de ensino, tem os mesmos fundamentos, ou seja, as mesmas bases da Educação de um modo geral.

Acredito que a maior especificidade da educação a distância seja um distanciamento espacial entre o professor e o aluno, ou entre o aluno e a instituição. Todavia, esse distanciamento está longe de comprometer a eficácia e eficiência do ensino a distância.

Através do avanço tecnológico, principalmente através da internet, essa distância espacial está cada vez menor, e muitas vezes, acontece justamente o oposto. O aluno se torna mais próximo do professor na EAD. Parece ser um paradoxo, mas é isso mesmo o que acontece. Diferentemente do ensino presencial em que o contato do aluno com o professor está limitado aos momentos de encontro presenciais. No ensino a distância, o aluno tem contato permanente com o professor; muitas vezes, até mesmo nos finais de semana, o que possibilita uma interação muito mais proveitosa do ponto de vista educacional.

Com relação à contribuição da Educação a Distância para a construção da cidadania, acredito que a EAD pode ser um importante instrumento para a inclusão social.

Um grande exemplo dessa contribuição é a Universidade Aberta do Brasil (UAB), que “é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária”, dando prioridade à formação de professores que já atuam na rede pública de ensino municipal, estadual ou federal.

Esse programa, do qual eu participo como mediadora a distância, tem contribuído muito para a construção da cidadania de muitos brasileiros que por diversos motivos não puderam dar continuidade aos seus estudos no tempo devido.

Por outro lado, uma das grandes dificuldades para a consolidação definitiva da EAD tem sido o preconceito da sociedade com relação aos cursos à distância. Para a maioria das pessoas que eu conheço os cursos a distância são inferiores aos cursos presenciais. Para elas, a qualidade desses cursos a distância é duvidosa, por que elas ainda não conceberam outro modelo de educação, que não seja o modelo tradicional, no qual foram educadas.

Finalmente, um tema que eu gostaria de conhecer melhor na EAD são às políticas públicas para a institucionalização efetiva da Educação a Distância no Brasil. Sabemos que os primeiros passos já foram percorridos pela UAB. No entanto, a maioria das pessoas envolvidas com esse projeto não tem um mínimo de reconhecimento. Não existe, por exemplo, o cargo de tutor presencial, tutor a distância, ou coordenador de pólo, muito menos seguridade do vínculo com a instituição.

Embora a UAB, esteja atualmente, funcionando “a todo o vapor”, e com perspectiva de um crescimento ainda maior nos próximos anos, pouco se fala em concursos públicos para os profissionais na educação a distância. Atualmente os profissionais que atuam na UAB, recebem apenas uma bolsa do governo, que varia de R$ 600,00 (seiscentos reais) a R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), o que não condiz com a dimensão das funções exercidas por esses profissionais que atuam desde a tutoria a gestão dos cursos de graduação e especialização a distância.

Dessa forma, creio que esse se configura num dos grandes desafios para o governo federal, que nos próximos anos deve sofrer muito mais a pressão para a institucionalização efetiva da EAD e para a realização de concurso público para essa categoria de profissionais.

2 – O que aprendi sobre Educação e Educação a Distância?

Registro feito em: 20/04/2010

Hoje estamos encerrando o primeiro módulo do Curso de Especialização em EAD e para mim esses primeiros dias do curso foram muito proveitosos. Gostei muito da qualidade dos textos e dos vídeos com os professores pesquisadores sobre Educação e Educação a Distância. Além disso, os conteúdos abordos neste módulo introdutório foram da mais alta importância, trazendo alguns dos debates mais atuais sobre a educação a distância no Brasil e no mundo.

Um outro ponto forte deste módulo foram os fóruns. Apesar de eu não ter participado como queria, por estar sobrecarregada de atividades este mês, eu pude aprender muito com as participações dos meus colegas de curso. Alguns demonstravam ter bastante conhecimento sobre os assuntos discutidos e isso enriqueceu muito os debates.

Fazendo uma comparação entre os conhecimentos que eu tinha sobre EAD e os conhecimento que agora possuo, percebo que aprendi muita coisa. Entre elas, aprendi que:

1. Educação a distância não é a mesma coisa que Ensino a Distância;

2. O Ensino a Distância, se opõe a Aprendizagem Colaborativa em Ambientes Virtuais;

3. Devemos ter uma postura crítica sobre os benefícios que as tecnologias podem proporcionar ao desenvolvimento da sociedade;

4. As tecnologias devem ser encaradas como instrumentos de mobilização política, econômica e social;

5. A EAD nos países desenvolvidos já está em um estágio muito mais avançado que no Brasil e por isso, precisamos despertar para a expansão nacional da EAD que já vem acontecendo na atualidade e investir principalmente em pesquisas nessa área.

A seguir, apresento uma síntese dos conhecimentos que adquiri ao longo deste primeiro módulo e que espero poder refletir através da minha prática enquanto educadora virtual.

Unidade 1: Fundamentos da Educação e da Educação a Distância

Na unidade 1, Laura Coutinho e Heloisa Padilha tratam dos fundamentos da educação e consequentemente, da educação a distância, abordando a contribuição da: Filosofia, Psicologia, Sociologia, Antropologia e História para a educação.

Segundo as autoras, o estudo dessas ciências no campo educacional se torna necessário, devido à amplitude e a complexidade dos fenômenos abordados pela educação.

Neste sentido, a filosofia contribui com a reflexão e o pensar crítico, a psicologia reflete sobre as questões internas do sujeito, a sociologia analisa os papéis sociais de cada indivíduo envolvido no processo educacional, a antropologia apresenta as diferenças culturais e à diversidade do ser humano e a história procura entender e a lidar com a realidade atual através da compreensão do passado.

Dessa forma, essas ciências se configuram como instrumentos que viabilizam a comunicação e a construção do conhecimento de forma concreta no campo da educação, produzindo o suporte necessário para a compreensão dos fenômenos educacionais, e consequentemente, dos fenômenos educacionais na educação a distância.

Unidade 2: Tendências pedagógicas e a Educação a Distância

Na unidade 2, o Prof. Eduardo Chaves resume as tendências pedagógicas existentes atualmente na educação em duas grandes megatendências, com visões e objetivos e distintos.

A primeira, que entende a educação como um processo que ocorre “de fora para dentro”, ou seja, um processo de transmissão, pelas gerações mais velhas às gerações mais novas. E por isso, privilegia o ensino e a didática (arte de ensinar), assumindo uma visão “bancária” da educação.

E a segunda megatendência, que compreende a educação como um processo que ocorre “de dentro para fora”, um processo de desenvolvimento de competências. Esse modelo valoriza, mais a “aprendizagem”, que o ensino, enfatizando a necessidade de se “aprender a aprender”.

Essas duas megatendências se refletem na EAD em dois modelos de Educação a Distância: (1) o “Ensino a Distância”, correspondente a primeira megatendência e a (2) “Aprendizagem Colaborativa em Ambientes Virtuais”, correspondente a segunda tendência.

Um pensamento viável para a resolução desse impasse é a busca por um equilíbrio entre essas duas tendências. Afinal, tanto o ensino, quanto a aprendizagem podem ser focados, sem que isso traga necessariamente, malefícios ao desenvolvimento integral do ser humano.

Unidade 3: Sociedade, Educação e Tecnologia: o papel da Educação a Distância

Na unidade 3, a principal contribuição apresentada pelo professor Fernando José de Almeida é referente à necessidade de refletirmos sobre a validade e os reais benefícios que as tecnologias podem proporcionar ao desenvolvimento da sociedade.

A educação tem um grande potencial para fazer a mediação entre as novas tecnologias e a sociedade, apresentando uma visão crítica e madura sobre o assunto, a fim de que o individuo que participa desse processo de inclusão digital não venha apenas receber tudo o que lhe é transmitido, mas possa questionar-se sobre os benefícios e malefícios advindos do avanço tecnológico.

Portanto, se queremos utilizar as tecnologias na educação de forma adequada, não podemos perder de vista a sua finalidade de inclusão e de democratização da educação. Como o autor apresenta, precisamos encarar as tecnologias como um grande instrumento de mobilização política, econômica e social.

Unidade 4: Panorama Nacional de Educação a Distância

Na unidade 4, o economista Marcos Formiga, apresenta os caminhos percorridos pela educação a distância no Brasil e no mundo, fornecendo um panorama sobre a realidade atual da EAD.

Por ser um economista, o autor faz relação entre a globalização econômica e a globalização da educação, mostrando que “a revalorização do capital humano exige uma formação cada vez mais cuidadosa e exigente dos profissionais. Hoje, essa formação precisa estar voltada para o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes relacionadas a estratégias de negócios”. Neste sentido, a educação acaba sofrendo influências da globalização que se reflete em novos modelos educacionais como é o caso da Educação Corporativa, da Educação Transnacional, dos Recursos Educacionais Abertos, entre outros.

Com relação a Educação Corporativa, o autor apresenta esta como sendo o terceiro estágio histórico da universidade e de responsabilidade das empresas que têm um suporte de uma Universidade Acadêmica as vezes até do Estado, como é o caso das empresas estatais.

Um outro tema que me interessou muito nesta unidade foi a realidade da Pesquisa em Educação Aberta e a Distância no Brasil. Segundo o autor, o volume de pesquisas nessa área ainda é muito insignificante e essa situação precisa mudar o quanto antes, principalmente devido ao momento de expansão da EAD no Brasil. Segundo Formiga: “A pesquisa em EAD pode ser divulgada em diversos formatos, e deve apresentar propriedades de um trabalho de comprovado cunho cientifico, tecnológico e inovativo”.

Nesta unidade, o autor também questiona a inserção de modelos de avaliação tradicional na EAD, criticando a cultura quantitativista e massificante do processo de avaliação formal. Para ele: “A EAD nos países desenvolvidos freou a tirania burocrática das instituições, quando a avaliação deixou de ser um processo de checagem para se transformar em um meio de promoção permanente do aprendiz”.

O autor levanta ainda a polêmica questão dos recursos educacionais abertos. E aí ficam as questões para reflexão: Como fica a questão dos direitos autorais nessa história? Como garantir que essa abertura não incentive a prática de crimes como o plágio?

Finalmente, são apresentadas algumas considerações e projeções para o futuro da educação superior, onde o autor mostra a necessidade de nos prepararmos para um novo momento histórico de expansão do conhecimento, que demandará de todos os envolvidos nesse processo, a abertura para o novo, para a multidiversidade, para as mais diversas formas de inclusão e integração, para novos modelos de ensino e aprendizagem que deveram dar mais liberdade ao aprendente, sem com isso comprometer a qualidade da formação adquirida.

Qual o diploma que vale mais?

Este tópico, foi discutido no fórum da unidade 4 e a conclusão que cheguei foi que não existe diferença entre a formação obtida a distância e a formação obtida presencialmente. Acredito que cada pessoa tem um ritmo e uma forma de aprender diferente. Para alguns o ensino a distância é mais adequado, já para outros não. Neste sentido, a questão não está na modalidade presencial ou a distância e sim no desejo do aluno de aprender e no interesse pelo que estuda. Esse interesse o motivará a buscar o conhecimento e desenvolver a disciplina necessária para se dar bem, seja em que modalidade escolher estudar.

Com relação ao preconceito e a desconfiança de grande parte da sociedade em aceitar que a formação a distância possa ter a mesma qualidade que a formação presencial, creio que só o tempo poderá mudar essa visão de algumas pessoas. Com o advento dos filhos da “civilização multimídia”, penso que no futuro teremos um número muito maior de profissionais egressos de cursos a distância, e isso, com certeza contribuirá para a superação desse tipo de preconceito.

* Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal da Paraíba (2007) e Pós-graduanda em Educação a Distância pelo SENAC (2010).

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Fernando José de. Sociedade, Educação e Tecnologia: o papel da EAD. Texto da Unidade 3 / Módulo 1 do Curso de Especialização em Educação a Distância – SENAC.

CHAVES, Eduardo. Tendências Pedagógicas e a Educação a Distância. Texto da Unidade 2 / Módulo 1 do Curso de Especialização em Educação a Distância – SENAC.

COUTINHO, Laura; PADILHA, Heloisa. Fundamentos da Educação e da Educação a Distância. Texto da Unidade 1 / Módulo 1 do Curso de Especialização em Educação a Distância – SENAC.

DVD de entrevistas com professores pesquisadores sobre Educação e Educação a Distância. Material do Módulo 1 do Curso de Especialização em Educação a Distância – SENAC. Produção: Centro de Produção de Rádio e TV – uma parceria Sesc e Senac Nacionais.

FORMIGA, Marcos. Panorama Nacional e Internacional de Educação Aberta e a Distância. Texto da Unidade 4 / Módulo 1 do Curso de Especialização em Educação a Distância – SENAC.

Deixe seu comentário

Currículo Resumido segunda-feira, abr 5 2010

Uncategorized estherlobo2010 10:34 pm
É graduada em Pedagogia pela Universidade Federal da Paraíba (2007) e cursa pós-graduação em Educação a Distância pelo SENAC. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Formação Profissional, trabalhando principalmente com temas relacionados à: formação docente, mercado de trabalho, identidade do pedagogo e do curso de pedagogia e Educação a Distância. Atualmente, exerce a função de mediadora a distância do Curso de Pedagogia da UFPB Virtual/UAB, marco IV, no componente Estágio Supervisionado do Magistério da Educação Infantil III.
*****
PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA:
Monografia: 01

Capítulo de livro: 01

Trabalhos técnicos de Pesquisa: 03

Trabalhos completos publicados em anais de congressos: 08

Resumos expandidos publicados em anais de congressos: 01

Resumos publicados em anais de congressos: 01

OUTRAS ATIVIDADES:

Prêmios acadêmicos: 02

Apresentações de Trabalho em eventos acadêmicos: 10

Participação em eventos: 13

Organização de eventos: 01

Idiomas: português e espanhol
Currículo Lattes completo disponível em: http://lattes.cnpq.br/0860518567936433

terça-feira, 18 de maio de 2010

FESTA EM POMBAL / LANÇAMENTO DO CD - I FEMPOP



Pombal, reconhecida como cidade berço da Paraíba, cidade de tradição histórica e cultural, que viu nascer nomes de destaque nacional e internacional será palco para mais um grande encontro artístico envolvendo os mais diversos gêneros da música popular brasileira, enaltecendo os nossos valores musicais na sua linha autoral, através do lançamento do CD do I Festival de Música Popular em Pombal – FEMPOP.

A realização desse evento é do professor de Artes da escola Estadual “Arruda Câmara” Luizinho Barbosa, incansável defensor da arte na sua terra natal e região. O Fundo de Incentivo a Cultura – FIC – Lei Augusto dos Anjos, normatização esta que muito tem contribuído para o desenvolvimento cultural da Paraíba foi o patrocinador do projeto e voluntariamente o referido produtor cultural, contando com o apoio do Centro Cultural BNB – Sousa – PB e amigos promoverá mais uma ação, mesmo tendo sido finalizado em termos financeiro.

Para Luizinho Barbosa O I FESTIVAL DE MÚSICA POPULAR EM POMBAL – FEMPOP, atingiu plenamente os seus objetivos, entre os quais destacamos: Estimular o talento dos compositores, autores e interpretes da música regional; proporcionar o intercambio, o crescimento, a descoberta e a difusão de novos valores, bem como gravar um CD com as músicas classificadas.



O I Festival de Música Popular em Pombal - FEMPOP foi realizado em quatro fases distintas: Triagem, Eliminatórias, a Grande Final e a Gravação do CD.

A premiação do I Festival de Música Popular em Pombal - FEMPOP: 1º Colocado - Troféu e R$ 800,00, 2º Colocado - Troféu e R$ 600,00, 3º Colocado - Troféu e R$400,00, Melhor Letra - Troféu e R$ 200,00, Melhor Interprete - Troféu e R$ 200,00 e Melhor Arranjo - Troféu e R$ 200,00.

A distribuição dos 1.000 CDs confeccionados pelo Festival, teve inicio com o repasse de 50 unidades para o FIC, e no próximo dia 15 será a vez dos participantes 100 – para o 1º colocado, 80 – para o 2º colocado, 50 – para o 3º colocado, 90 – para o vencedor da Melhor Letra, Melhor Arranjo e Melhor Interprete (30 para cada), 180 – para os classificados da 4ª a 12ª colocação (20 para cada), 450 – para divulgação e comercialização por parte do produtor ao preço de R$ 10,00.

No Sábado, 09 de Maio, dia da Grande Final foram apresentadas as doze músicas concorrentes: CORRENTEZA DO VIVER - XICHICO E VALTÉRCIO FERREIRA - INTÉRPRETE: VALTÉRCIO FERREIRA - POMBAL – PB, PALAVRA QUE CORTA - GETULIO SALVIANO LINS DE SÁ - INTÉRPRETE: COITEIROS - MARIZÓPOLIS – PB, A ÚLTIMA NAU DE ARARA - JUNIOR TARGINO - INTÉRPRETE: JUNIOR TARGINO - CATOLÉ DO ROCHA – PB, PARAIBANAMENTE NORDESTINO - JOSÉ ALBERTO MELO (BETO MELO) - INTÉRPRETE: BETO MELO - JOÃO PESSOA – PB, DIA E NOITE - JOSÉ WILLYS LUNGUINHO DE LIMA - INTÉRPRETE: ROCKIXE - POMBAL – PB, SAGA HUMANA - EDUARDO ABRANTTES INTÉRPRETE: EDUARDO ABRANTTES - CAMARAGIBE – PERNAMBUCO, PORTO DO CAPIM - ACILINO MADEIRA E KENNEDY COSTA - INTÉRPRETE: GLAUCIA LIMA

CIDADE: JOÃO PESSOA – PB, ALERTA AMAZÔNICO - MAURÍLIO FERNANDES DOS SANTOS - INTÉRPRETE: MAURÍLIO FERNANDES DOS SANTOS - MOSSORÓ – RN, CAOS URBANO - RILDEMAR GOMES DE ALMEIDA - INTÉRPRETE: RILDEMAR GOMES - PAULISTA – PB, TALVEZ - MARCELO SOUSA - INTÉRPRETE: SILVINHA - POMBAL – PB, SEMPRE IGUAL - MARIA GORETE XAVIER FIGUEREDO - INTÉRPRETE: MARIA GORETE XAVIER FIGUEIREDO - FEIRA DE SANTANA – BA, SE NÃO FOSSE GONZAGÃO - JOÃO DE DEUS SANTANA LINHARES - INTÉRPRETE: JOÃO DE DEUS - CONDADO – PB.



No desenvolvimento do Projeto Luizinho Barbosa contou com a participação significativa de nomes como Laercinho e Maria Alvanira (aparecida), José Ronaldo Leite, Roza Rejane, José Jerônimo Coelho Neto, Teinha Formiga e Francineide Wanderley Formiga (João Pessoa), Junho Telmo, Prefeitura Municipal de Pombal Associação dos Estudantes Universitários de Pombal – AEUP, Centro Cultural BNB – Sousa – PB, nessa nova fase espera-se que os amigos e os órgãos publicos possam somar e apoiar a luta desse agente motivador da cultura paraibana.

Conforme informações do coordenador do FEMPOP Luizinho Barbosa 05 Estados do Nordeste, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Pernambuco estavam representados, superando todas as expectativas, tendo em vista que esse evento foi o primeiro desse nível na região polarizada por Pombal.

No próximo dia 15 de maio (Sábado) será entregue aos vencedores e ao Nordeste o tão esperado CD com as doze músicas classificadas no I FESTIVAL DE MÚSICA POPULAR EM POMBAL – FEMPOP.

Parabéns Pombal



Contatos:

Luizinho Barbosa

Rua Cel. Cândido de Assis, 507, Pombal - PB, CEP 58840-000,

Fones: 0xx-83. 9995.3374 – 3431.2373

E-mail: luizinhobneto@bol.com.br.

ALUNO DE JORNALISMO ESCREVE SOBRE O EVENTO

NIMADOR CULTURAL LANÇA CD DO FESTIVAL DE MÚSICA FEMPOP EM POMBAL

segunda-feira, 10 de maio de 2010

UM AMOR PARA RECORDAR



- O AMOR É COMO O VENTO, NAO POSSO VER MAS POSSO SENTIR -

É a comovente história de Landon, o rapaz mais popular da escola. Apesar de desajustado e agressivo, ele se apaixona perdidamente por Jamie. Jamie é uma menina que vive em outro mundo. Filha do pastor da cidadezinha, é estudiosa e compenetrada, cumpridora de seus deveres. É muito meiga, doce e gentil. Jamie é o oposto de Landon. Ela nunca imaginou se relacionar com Landon, muito menos se apaixonar perdidamente por ele.
A história se passa nos anos 90, Landon Carter (Shane West) é punido por ter feito uma brincadeira de mal gosto em sua escola. Como punição ele é obrigado a participar de uma peça teatral, que está sendo montada na escola. É quando ele conhece Jamie Sullivan (Mandy Moore), uma jovem estudante de uma escola pobre. Com o tempo Landon acaba se apaixonando por Jamie que, por razões pessoais, faz tudo ao seu alcance para escapar de seu assédio.

O filme dá uma lição dos verdadeiros valores que o homem deve perseguir para conquistar, a todo custo.
Mas o destino que os uniu, vai também separá-los. Ela tem uma doença fatal. O lindo romance entre Landon e Jamie será em breve, Um Amor para Recordar.

Um Amor para Recordar é romântico e inesquecível! Merece ser descoberto e receber prêmios pela boa atuação dos personagens, sua sintonia perfeita, direção, enredo, trilha sonora; excelente interpretação.

É uma história comovente que faz refletir sobre a valorização da vida e a maneira de viver. Os atores sao maravilhosos; a MANDY MOORE e o SHANE WEST protagonizaram muito bem, eu gostaria de indicar esse filme para todos. Ele é simplesmente maravilhoso, uma lição de vida...