quinta-feira, 29 de abril de 2010

DITADURA MILITAR NO BRASIL


O golpe militar de 1964

A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.

Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.

Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.

No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.

Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.

O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.

GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)

Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária.

Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.
Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.

O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.

GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)

Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil.

Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar.
A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.

No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.

GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)

Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).

Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".

No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.

GOVERNO MEDICI (1969-1974)

Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.

Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.

O Milagre Econômico

Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.

Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.

GOVERNO GEISEL (1974-1979)

Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.

Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.

Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.

Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.

GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)

A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.

Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).

A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já

Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.

No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

UM TEMPO DE LUTAS

Dúvidas Meia-Entrada

Como forma de garantir a complementação da formação acadêmica dos jovens, a UNE conseguiu, na década de 40, o direito do estudante pagar somente metade do valor dos ingressos em shows, teatros, cinemas e atividades esportivas e culturais. A entidade passou então a confeccionar a carteira de identificação estudantil, para garantir o cumprimento deste direito. Pouco tempo depois, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) também começou a emitir as carteiras estudantis.

Após o golpe militar, com o fechamento das entidades estudantis, deu-se início ao processo de descaracterização da meia-entrada. As carteirinhas, antes emitidas pela UNE e pela UBES, passaram a ser livremente produzidas pelas próprias escolas e cursinhos. No final da década de 70 e início da década de 80, era comum encontrar camelôs vendendo, em praça pública, identidades estudantis falsas e sem legitimidade.

Com a reconstrução das entidades estudantis, o benefício da meia-entrada foi reestruturado com Leis Estaduais por todo país. As carteiras passaram a ser emitidas com maior segurança e mais benefícios pela UNE e a UBES.

Infelizmente, durante o governo FHC, a Medida Provisória (MP) 2.208/01 derrubou essas conquistas, permitindo qualquer escola, curso, agremiação ou entidade estudantil produzir a carteira, sem nenhum parâmetro ou fiscalização. Dessa forma, multiplicaram-se as "empresas de carteirinha", com claros objetivos financeiros, sem nenhum compromisso com a credibilidade da identificação estudantil. A meia-entrada começou a ser desvirtuada por produtores de eventos culturais mal intencionados, que buscam de todas as formas desacreditá-la ou mesmo tirar proveito para aumentar o preço dos ingressos.

Em todos estados, através das entidades estudantis estaduais e municipais, a UNE e a UBES continuam defendendo a institucionalização da meia-entrada e a seriedade na emissão do documento estudantil.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

HOMENAGEM AO TALENTOSO ARTISTA JOSÉ RONALDO LEITE. “DE PALHAÇO A PROFESSOR”




Fato notável de um menino que pelo destino chegou até nós e aqui viveu o que o próprio destino lhe preservou.

Gosto de sempre dizer que, ao nascer iniciamos uma história única e irrepetível, e, que cada ser humano possui a sua trajetória de vida. Assim aconteceu com o nosso homenageado José Ronaldo. Nasceu em 19/03/1971, na cidade de Natal-RN e trazido para Pombal, cidade acolhedora, com apenas oito meses de vida, pela senhora Otacília Leite, sua genitora, mulher simples prestadora de serviços domésticos. Aqui chegando, localizou-se no bairro dos Pereiros onde passou parte de sua vida, infância e adolescência, em que faz referência de muito orgulho, pois foi criado com amor e singeleza por sua mãe que muito lutou para vê-lo crescer com uma boa formação.

Em criança foi divertido e alegre. Familiarizado aos colegas, sentia-se feliz no recinto em que se encontrava. Um dia despertou para ser um personagem muito forte: PALHAÇO. Conduzia a meninada ao divertimento e a alegria, contando piadas em que fez nascer o nome de Palhaço Fuleragem

. Acolheu com muito amor e prazer esta personificação. Ao crescer tomou parte ativa em movimentos estudantis e em grupo de jovens teatrais em que ressalta a junção de um grande amigo e irmão artista, Luizinho Barbosa. Ingressou em destacáveis Clubes de serviços a exemplo do Interac e Rotarac.

Jovem inteligente despertou o dom de poetar, construindo versos que lhe viessem aos sentimentos. Lembro bem que, no evento de Lançamento da minha primeira obra “Escada de Sentimentos”, em prosa e versos, realizado no colégio “Josué Bezerra”, em plena solenidade destacou-se aquele jovem ao declamar uma poesia de sua autoria dedicada a mim. A partir daquele momento o conheci e acatei como filho na poesia e como amigo, há exatamente 19 anos passados.

Lutando pela vida, Ronaldo começou a trabalhar em cidades vizinhas, Cajazeirinhas e Paulista, mostranto o seu potencial de amor e competência ao que fazia. Como palhaço e poeta conduzia o seu trabalho confiante àqueles que o contratava.

Continuadamente estudava para conseguir a sua progressão cultural e alcançar seus objetivos.

Em nossa cidade, Ronaldo deu seu contributo de trabalho ao CEMAR, Polivalente, Arruda Câmara e Arco-Íris. Formou-se em Letras na Faculdade de Ciências e Letras de Cajazeiras e exerce hoje a profissão de professor de Artes e Letras.

No colégio estadual “Arruda Câmara”. Em 03 de dezembro de 2009, houve uma Primeira Mostra de Ciências, evento de destaque e o José Ronaldo, como professor da arte teatral, apresentou com cinco dos seus alunos, poesias da minha lavra. Rica e bela apresentação, provocando-me

grande emoção.

Observamos em Zé Ronaldo um homem verdadeiramente progressivo, isto é, aquele que faz por si mesmo o progresso dos seus desejos e sonhos. É um exemplo para tantos jovens que se perdem por não saberem buscar os seus horizontes.

É mesmo admirável conhecer a história daquele menino pobre que soube dignamente lutar pelo seu futuro.

Hoje, ele sente orgulho pelo que alcançou com seus esforços, pois de um simples “palhaço” tornou-se um dinâmico “professor”. Parabéns Ronaldo pela história bonita que você tem para contar e pela importante função que exerce hoje.

Parabéns também pelo seu aniversário natalício neste 19 de março, que Deus o cubra com muitas bênçãos para o seu futuro. Beijos no seu coração! Felicidades e muito progresso na continuação de sua vida! São os votos de quem o ama e admira muito! CESSA.

Cessa Lacerda Fernandes

Poetisa e escritora pombalense

Contatos: cessalacerdapb@hotmail.com

cessalacerda@yahoo.com.br.

Pombal, 19/ 03/2010

PARA TODAS AS MAMÃES DO POLO UM...

DIVANET


Olá amigos, eu sou Divanete faço parte do polo presencial de Pombal pb, para mim é um prazer interagir com todos os alunos do meu curso. Sou acadêmica do curso de LETRAS e amo o que faço, desejo a todos muito sucesso nas atividades!

GRUPO DE ESTUDO DE MATEMÁTICA UAB/UFPB POMBAL SERTÃO


Alunos de matemática reúnem-se para trocar experiências sobre a disciplina. Estes alunos são mais que parceiros de cursos, na uab Pombal eles construíram um companheirismo munido de grande solidariedade uns para com os outros, uma amizade de verdadeiros irmãos na arte do saber.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

LETRAS NA PRAÇA

NEY E SUA ESPOSA ( Ele tutor de letras e ela aluna de pedagogia)

POLO EM ATIVIDADE

ANOTE NA SUA AGENDA

Chamada UAB: UAB I
Código INEP: UAB00041
Mantenedor do Polo

PREFEITURA MUNICIPAL DE POMBAL
Tel. Comerciais: (83) 3431-2229
E-mails Comerciais: prefeitura@pombal.pb.gov.br
Coordenador do Polo

Nome: Rejane de Sousa Formiga Almeida
Tel. comerciais: (83) 3431-2220
Endereço do Polo

Logradouro: Rua Manoel Pires de Sousa. Nº: s/n
Bairro: Centro
CEP: 58840000
Município: POMBAL-PB

Telefone: (83) 3431-2220
Celular: (83) 9931-9698
E-mail: polouabpombal@gmail.com

SHOW PRIMAZIA


O cantor e compositor paraibano LUIZINHO BARBOSA tem show agendado para o próximo dia 24 no Centro Cultural Banco do Nordeste de Juazeiro do Norte.
Luizinho vem ao Ceará trazendo os Pontões - grupo de cultura popular de Pombal – para apresentações na praça Padre Cicero.
Em seguida, às 20h, ele mostra o show Primazia.
O grupo de artistas populares que vêm acompanhando Luizinho Barbosa terá a oportunidade aos 70/80 anos de conhecer alguns pontos turísticos como a Estátua e o Memorial de Padre Cicero, e a famosa praça dos Romeiros, além de ter um contato direto com uma parte importante da cultura popular cearense.


Luizinho Barbosa é um dos grandes agitadores culturais do Nordeste. Vale a pena conferir seu trabalho !

AGRADECEMOS AO PROFESSOR LENIMAR POR TAMANHA DEDICAÇÃO PARA COM OS ALUNOS DO SERTÃO ( Agradecemos pela cortesia das fotos)



ORAÇÃO AO PROFESSOR DE MATEMÁTICA:

"Mestre matemático que estais na sala
Santificada seja a sua prova
Seja de Álgebra ou de Geometria
O zero de cada dia não nos daí hoje
Perdoai as nossas bagunças
Assim como nós perdoamos os vossos teoremas
Não nos deixeis cair em recuperação
Mas nos livrai da reprovação
Amém.

Ave matemático cheio de malícias
O temor esteja convosco
Bendita seja a prova de vossa cabeça
Socorro!!!
Santa cola mãe do aluno
Rogai por nós agora
E na alegria da boa sorte
Amém.

POLO DE POMBAL INTERAGE EM AULA PRESENCIAL NA CIDADE DE SÃO BENTO PB. SÓ DEU MATEMÁTICA!!

sábado, 24 de abril de 2010

2010 É SÓ SUCESSO !

BELARMINO DE FRANÇA - UM TROVADOR DO SERTÃO (Fonte usina de letras)

Irani Medeiros e Verneck Abrantes lançaram em 08/04/2006 (sábado), em Pombal – PB, o livro com 190 páginas, impresso pela editora IDÉIA, J.Pessoa - PB, intitulado “BELARMINO DE FRANÇA - Um Trovador do Sertão”.

BELARMINO DE FRANÇA nasceu em 26/12/1894 e faleceu em 20/03/1982, em Paulista, antigo distrito de Pombal – PB; era um autêntico repentista, imbatível em desafios, tocava viola e sabia cantar e descrever, magistralmente, em versos de improviso, os mais diversos assuntos deste mundo, numa linguagem espontânea, poética e transparente.
Nessa sublime e agradável COLETÂNEA, o leitor irá navegar, conhecer, reviver e se deliciar no MUNDO DA POESIA, que toca e mexe profundamente na alma do ser humano.

Na opinião de José de Sousa Dantas

Foi BELARMINO DE FRANÇA
UM TROVADOR NO SERTÃO,
que cantou com emoção
para toda a vizinhança,
que conserva na lembrança
seus VERSOS por simpatia,
que ele compôs um dia
e se canta como um hino.
A VIDA DE BELARMINO
ERA PLENA POESIA.

Na opinião de DAUDETH BANDEIRA

Foi do tempo de Avelino,
de Marinho e de Nicandro,
de Chico Pedra, Leandro,
de Pinto, Louro e Galdino,
que ouvi, desde menino,
falar nesse campeão,
rolam por aquele chão,
os retalhos de lembrança.
FOI BELARMINO DE FRANÇA
UM TROVADOR NO SERTÃO.

O livro contém esses e muitos versos de autoria de BELARMINO:
...................................

Eu tinha a idéia que o MUNDO
só era aonde eu morava,
o céu um vaso emborcado,
que nos cobria e cercava,
e bem no centro do mundo
nossa morada ficava.

Aos doze anos de idade,
ler ainda eu não sabia,
mas os reflexos poéticos,
nesse tempo eu já sentia
inoculando em meu cérebro
as flamas da POESIA.

O POETA nunca morre,
antes alcança vitória,
faz versos, arranja fama,
enche seu nome de glória,
depois que foge do MUNDO
vai viver sobre a história.

O POETA é um dos tais
que o tempo jamais consome,
morre o corpo, deixa o nome
no livro dos imortais;
entre a fama e os anais,
seus versos nobres estão;
no seio frio do chão,
dorme a matéria incompleta.
Desaparece o POETA,
mas a POESIA não.

Na vida que idolatro
fiz ano mais uma vez,
saí dos oitenta e três,
entrei nos oitenta e quatro,
já vou transpondo o teatro
desta vida passageira,
descendo a íngreme ladeira
em busca da eternidade,
Oitenta e quatro de idade
não é boa brincadeira.

Admiro uma abelha pequenina
com seu dom eficaz, misterioso,
fabricar um mel doce, saboroso,
sem ter cana, sem fogo e sem usina,
substância que a própria medicina
nos afirma conter muita pureza,
extraído das flores, com certeza,
mas o homem, com a sua idéia rica,
não desvenda o mistério nem fabrica.
QUANTO É GRANDE O PODER DA NATUREZA.

JUSCELINO estadista brasileiro,
Grande vulto de fama mundial,
Do Brasil fez a nova capital,
Cuja obra encantou o mundo inteiro,
Ele que do Brasil ao estrangeiro
Tem seu nome no rol dos imortais,
Construiu muitas pontes e canais,
Por ser nobre e heróico paladino,
Presidente igualmente a JUSCELINO
No Brasil é difícil se ver mais.

Logo após a eleição,
Um doido se retirou,
Mas outro doido chegou
Com a vassoura na mão,
Que de varrer a nação,
Antes vinha prometendo,
O povo estava entendendo
que fosse em outro sentido.
Saiu um doido varrido
e entrou um louco varrendo.

LEANDRO É NOSSO !


Leandro Gomes de Barros
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Leandro Gomes de Barros nasceu no sítio Melancia,município de Pombal (PB), em 19 de novembro de 1865,morrendo em Recife (PE), em 4 de março de 1918. Foi o primeiro a escrever e editar histórias versadas em folhetos. Atéos 15 anos viveu em Teixeira, centro de poesia popular.

Mudou-se em 1880 para Pernambuco, tendo vivido em Vitória de Santo Antão, Jaboatão e Recife. Começou a escrever em 1889 e, sobrevivendo de folhetos, sustentou uma numerosa família. Casado com dona Venustiniana Eulália de Souza, teve vários filhos. Uma, de nome Raquel, que casou com o poeta Pedro Batista, assumiu por uns tempos a administração da obra do pai, depois de falecido. Pelo que foi possível apurar, Leandro não deixou descendentes poéticos diretos. Em Teixeira, Leandro conviveu com grandes violeiros, a exemplo de lnácio da Catingueira, Romano da Mãe d'Água, Bernardo Nogueira e Ugulino Nunes da Costa. Por eles nutriu grande simpatia e admiração e deles herdou o estro da poesia popular, tornando-se o primeiro sem segundo, escrevendo mais de seiscentas histórias, distribuídas em mais de 10 mil edições. A cidade de Pombal sempre foi grata a Leandro, reconhecendo seu talento e o poder de sua poesia matuta, que encantou e encanta, ainda hoje, os sertões nordestinos.
O que disseram de Leandro

Viveu exclusivamente de escrever versos populares, inventando desafios entre cantadores, arquitetando romances, narrando as aventuras de Antônio Silvino, comentando fatos, fazendo as tiras. Fecundo e sempre novo, original e espirituoso, é o responsável por 80% da glória dos cantadores atuais. Publicou cerca de mil folhetos, tirando deles mais de dez mil edições. Esse inesgotável manancial correu ininterrupto enquanto Leandro viveu. É ainda o mais lido dos escritores populares. Escreveu para sertanejos e matutos, cantadores, cangaceiros, almocreves, comboieiros, feirantes e vaqueiros. É lido nas feiras, nas fazendas, sob as oiticicas nas horas do 'rancho', no oitão das casas pobres, soletrado com amor e admirado com fanatismo.

Seus romances, histórias românticas em versos, são decoradas pelos cantadores. Assim, Alonso e Marina, O Boi Misterioso, João da Cruz, Rosa e Lino de Alencar, O Príncipe e a Fada, O Satírico Cancão de Fogo, Espécie de Palavras Cínicas, de Forjaz de Sampaio, A Órfã Abandonada etc, constituem literatura indispensável para os olhos sertanejos do Nordeste. Não sei se ele chegou a medir-se com algum cantador. Conheci-o na capital paraibana. Baixo, grosso, de olhos claros, o bigodão espesso, cabeça redonda, meio corcovado, risonho, contador de anedotas, tendo a fala cantada e lenta do nortista, parecia mais fazendeiro que um poeta, pleno de alegria, de graça e de oportunidade.

Quando a desgraça quer vir não manda avisar ninguém, não quer saber se um vai mal e nem se outro vai bem, e não procura saber que idade fulano tem. Não especula se é branco, se é preto, rico, ou se é pobre, se é de origem de escravo ou se é de linhagem· nobre' É como o sol quando nasce. O que acha na terra, cobre! Um dia, quando se fizer a colheita do folclore poético, reaparecerá o humilde Leandro Gomes de Barros, vivendo ele fazer versos, espalhando uma onda sonora ele entusiasmo e de alacridade na face triste do sertão.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Web 2.0

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UAB - UFPB VIRTUAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO - Licenciatura em Pedagogia - Modalidade a Distância
DISCIPLINA: Tópicos Especiais em Educação I
POLO: Pombal – PB
E-mail: psl-josiane@hotmail.com
Aprendente: Josiane da Silva Lima


A web 2.0 consolida o que realmente funciona na internet, coloca a conversa das pessoas em primeiro plano e muda o conceito de programação em busca de leveza e simplicidade. Neste momento aparecem ferramentas que facilita o manejo, produção e publicação de conteúdos para todos os usuários da rede que não possuem conhecimentos técnicos em programação e informática.
Com toda leitura e pesquisa, na verdade não é fácil definir o que seja web 2.0. Bem, a melhor definição que eu tenho é essa, inspirada na que se encontra na Wikipedia web 2.0 geralmente se refere à segunda geração de serviços disponíveis na internet que permite às pessoas colaborarem e compartilharem informações on-line.
Diferentemente da primeira geração, marcada pelas páginas estáticas, a web 2.0 dá ao usuário uma experiência tão rica quanto a que ele teria se estivesse utilizando um programa instalado no seu computador.
Junto a essa idéia, com a web 2.0 vêm também novos modelos de negócio, novas formas de se fazer publicidade on-line (interatividade e marketing de desempenho), novas técnicas de programação (Ajax), novas formas de design (com foco maior na usabilidade), novas formas de conteúdo (com participação do usuário), enfim, o assunto é gigantesco, mas o principal é entender que internet é gente.

Rferencias:
http://en.wikipedia.org/wiki/Web_2
Trilhas do aprendente vol 5 – aula 3 – Tópicos Especiais em Educação I

VESTIBULAR 2010.1

O Polo de Pombal, estará a partir de Terça-feira, dia 13 de abril do ano em curso,iniciando as inscrições para o Vestibular 2010.1
Valor da Inscrição: R$ 30,00 (Trinta reais)
Teremos os cursos de:
Letras
Matemática
Pedagogia
Ciências Naturais
Ciências Biológicas
Ciências Agrárias
Letras Libras

UAB/UFPB POMBAL


UAB/UFPB VIRTUAL
FELIZ PÁSCOA !

ESTA MODALIDADE DE ENSINO,
JÁ TRANSFORMOU MUITAS VIDAS,
UM EXEMPLO BEM RECENTE,
SÃO DUAS AMIGAS QUERIDAS,
QUE NO CURSO DE CIÊNCIAS,
TIVERAM SUA PARTIDA.

OLÍMPIA É O SEU NOME,
RESIDENTE EM POMBAL,
CARLOS MARTINS E HUGUINHO,
NIEDJA QUE É ESPECIAL,
JÁ PASSARAM A LECIONAR,
NA ESCOLA ESTADUAL.

FOMOS DEZ NO ENAD,
EM MATÉRIA NACIONAL,
ARTIGO NA REVISTA VEJA,
E NO JORNAL NACIONAL,
MAIS UMA PROVA QUE CRESCE,
O ENSINO VIRTUAL.

QUEBRAMOS O PRECONCEITO,
DE QUEM FALA SEM SABER,
AGARRAMOS UM DIREITO,
E ESTAMOS A APRENDER,
A PROVA DO GRANDE FEITO,
ESTOU NARRANDO A VOCÊ.

AOS AMIGOS QUE INICIAM,
NESTA NOVA MODALIDADE,
E AOS QUE NOS APRECIAM,
SEJAM FIRMES NA VONTADE,
LUTEMOS POR MELHORES DIAS,
E ENSINO DE QUALIDADE.

AOS PROFESSORES MEU RESPEITO,
DO FUNDO DO CORAÇÃO,
AOS TUTORES DESTE FEITO,
TODA MINHA GRATIDÃO,
ESTE CURSO ME DEU LUZ,
NO RAMO DA EDUCAÇÃO.

Autor: Zé Ronaldo
Acadêmico de Letras- Pombal Pb