segunda-feira, 7 de junho de 2010

Oficina Temática sobre Design Instrucional- 1a. turma dia 09 de junho 2a. Turma dia 15 de junho- Faça sua inscrição aqui. Participe!

NÃO DURMA NO PONTO

O prazo para cadastramento dos candidatos classificados no vestibular da UFPBVIRTUAL foi prorrogado para o dia 07 de junho, segunda-feira, até às 17h. Os polos estarão abertos na sexta-feira para recebimento dos documentos. A prorrogação foi devida a falhas no sistema.

Início do conteúdo Os defensores da biodiversidade




As Nações Unidas definiram 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, porém, não há muito a comemorar. Apesar da meta estabelecida pela Convenção de Diversidade Biológica de cortar significativamente o ritmo da redução de biodiversidade, o relatório mais recente da ONU mostra que o planeta perdeu 30% do estoque de seres vivos existente em 1970. O documento aponta como ameaçadas de extinção 42% das espécies de anfíbios e 40% das de aves e estima em US$ 2 trilhões a US$ 4,5 trilhões o prejuízo anual com desmatamento. No Brasil, a União Internacional para Conservação da Natureza calcula que 59 espécies marinhas estão ameaçadas. A situação seria pior, não fosse a ação de dez pessoas dedicadas à conservação de espécies no mundo todo, ouvidas pelo Estado nas páginas a seguir:


George Schaller | Gorilas, tigres e leopardos


Considerado o maior conservacionista da atualidade, o americano George Schaller já esteve em mais de 20 países para estudar animais. Em vários casos foi pioneiro nas pesquisas: de gorilas no Congo, de tigres na Índia, de pandas na China e de onças-pintadas no Pantanal brasileiro.

Filho de alemão e americana, Schaller nasceu em 1933, em Berlim. Aos 14 anos, mudou-se para os Estados Unidos. Estudou Biologia e Antropologia na Universidade do Alasca, onde, por conta das dificuldades econômicas da família, precisava se revezar entre os livros e o emprego na cafeteria. "Felizmente, lá você não podia se formar sem antes ter feito estudo de campo", contou, em entrevista concedida pelo telefone, de Pequim.

A primeira oportunidade de trabalho de campo foi estudar aves migratórias no Ártico. Na volta, Schaller concluiu o PhD na Universidade de Wisconsin e ganhou o mundo. Bastava surgir um convite e lá ia ele com a mulher, Kay, e dois filhos pequenos para os lugares mais remotos do planeta. "Tive muita sorte porque Kay sempre gostou de sair a campo." Ainda que isso implicasse dormir em tendas no meio do mato, em áreas habitadas por gorilas, tigres e onças selvagens.

Schaller viaja muito, mas escolheu se fixar no planalto tibetano na China. Uma de suas prioridades são projetos de proteção a guepardos no Irã. Tipicamente africana, a espécie praticamente sumiu da Ásia, para onde tinha migrado, e o Irã é um dos seus últimos redutos. "O problema é que, por causa do conflito político com os Estados Unidos, não consigo entrar no país."

Embora seu trabalho seja abrangente, Schaller tem predileção por grandes felinos. Além de tigres, onças e guepardos, estudou leões na Tanzânia e o leopardo-das-neves no Himalaia. "Os felinos são muito grandes e bonitos e, para estudá-los, você também precisa saber sobre suas presas. Acaba tendo uma visão completa do ecossistema."

Tema de um documentário da National Geographic recém-lançado nos EUA, Schaller orgulha-se de ter formado conservacionistas como a chinesa Lu Zhi e o brasileiro Peter Crawshaw Junior (veja perfis dos dois nas páginas seguintes). "Você vai embora e o mais satisfatório é ver que deixou algo para trás, um time motivado de especialistas locais", diz. "O trabalho de conservação é emocional. Você precisa colocar o coração na missão, porque tem de passar meses no meio do mato, enfrentando climas extremos."


Paul Watson | Baleias

Em 1975, o ex-marinheiro canadense Paul Watson (na foto à esquerda com a atriz americana Daryl Hanna), eleito em 2000 pela revista Time um dos "heróis ambientais" do século 20 pela defesa das espécies marinhas, participava da campanha do Greenpeace contra a caça de baleias pelos soviéticos. Em alto-mar, a tática era colocar seu bote inflável Zodiac entre o baleeiro e os animais, para impedir o ataque.

No confronto, Watson viu uma baleia ser ferida por um arpão que passou pelo bote. Temeu que ela revidasse, mas diz ter enxergado compreensão nos olhos do animal moribundo, que deslizou nas águas e desapareceu. "Ela podia ter nos matado, mas de certa forma sabia que estávamos ao seu lado", diz. "Vi que a baleia fez uma escolha de não nos matar e isso fez toda a diferença na minha vida."

Em 1977, Watson rompeu com o Greenpeace, que ajudara a fundar, alegando que ele se tornara "burocrático". Criou a Sea Shepherd, ONG que faz uma espécie de guerrilha no combate a baleeiros, usando métodos como a invasão de embarcações e até colisões propositais no mar.

Watson, de 50 anos, é combativo e midiático. Em 1977, algemou-se a uma pilha de peles de focas para protestar contra a caça aos animais. Foi espancado por caçadores. Há dois anos, levou dois tiros. Escapou porque vestia um colete à prova de balas. O drama foi mostrado no Whale Wars, espécie de reality show do canal Animal Planet sobre a Sea Shepherd. "São riscos que você precisa correr."

Segundo Watson, as estratégias da ONG permitiram salvar dezenas de milhares de baleias. A última ofensiva ocorreu em abril e frustrou a campanha anual de caça às baleias do Japão. Os baleeiros, que tinham uma cota de 935 animais para abater, mataram 507. Na guerrilha marinha, em janeiro, a equipe da Sea Shepherd lançou sua superlancha contra um baleeiro. O barco da ONG naufragou. "Barcos podem ser repostos, mas as baleias não", diz Watson. O capitão da lancha Pete Bethune, está retido no Japão, aguardando o veredicto do julgamento em que é acusado de ter invadido o arpoador. Pode pegar 15 anos de prisão.

Watson se defende das acusações de uso de violência. "Se eu fosse terrorista, estaria na prisão. O fato é que nunca ferimos ninguém e eu realmente não ligo para o que as pessoas falam."

Ele diz que seu trabalho está longe de acabar, porque países como Japão, Noruega e Islândia ainda caçam baleias para consumo de carne, usando como pretexto "fins científicos". No fim deste mês, a Comissão Internacional da Baleia pode liberar a caça com uma cota máxima. "É uma organização inútil", critica Watson. "Mas é a única que temos, precisamos nos ater a isso. Leis internacionais eficazes deveriam existir, mas não há vontade política dos países para isso."

Você não tem como dividir a vida com um animal e não notar que ele tem emoções
Jane Goodall | Chimpanzés


Na infância, o livro preferido da britânica Jane Goodall, maior especialista em chimpanzés no mundo, era Tarzan. "Sempre achei que faria uma Jane melhor para ele." A garota costumava provocar risos quando falava do sonho de ir para a África. "Não tínhamos dinheiro. Mas minha mãe apoiava minha paixão por animais e dizia: "Se você trabalhar duro, achará o caminho"."

A falta de recursos impediu Jane de cursar Biologia. Trabalhava como secretária em Londres em 1957, quando uma amiga de escola escreveu contando que a família se mudara para o Quênia e a convidou a ir para lá. "Trabalhei de garçonete até economizar para a passagem de navio."

No Quênia, Jane descobriu que o arqueólogo Louis Leakey estava no país para estudar fósseis humanos e o procurou. "Ele notou que eu respondia a todas as perguntas sobre animais e me levou para estudar fósseis na planície de Serengueti, Tanzânia."

Leakey decidiu que Jane faria o primeiro estudo mais profundo sobre chimpanzés do mundo, em busca de semelhanças com humanos. Ela, porém, ficaria só, porque Leakey precisava voltar ao Quênia. Jane teve de criar sua própria metodologia. "Só conseguia observá-los a grandes distâncias. Se não descobrisse nada em seis meses, sabia que seria o fim dos recursos e da pesquisa."

No quinto mês, os chimpanzés finalmente perderam o medo. E permitiram a Jane fazer descobertas, como, por exemplo, de que eles não eram vegetarianos como se pensava e se alimentavam de pequenos animais, ou então que sabiam fabricar e usar ferramentas. Ela também afirmou pela primeira vez que chimpanzés tinham emoções e personalidades diferentes e deu-lhes nomes, como Flo e Goliath. Flo, que deixou Jane até assistir aos seus partos, ficou tão conhecida que em 1972 mereceu um obituário no jornal Sunday Times.

Graças a Leakey, Jane entrou direto no doutorado em Cambridge. "Me foi dito que tudo que eu tinha feito estava errado, que não deveria falar que animais têm personalidade", conta. "Ainda bem que, na infância, tive um professor que me mostrou que isso não era verdade: meu cachorro. Você não tem como dividir a vida com um animal e não notar que ele tem emoções."

As convicções de Jane inspiraram cientistas em todo o mundo. Em 1977, ela criou, em Gombe, o Jane Goodall Institute e passou a receber pesquisadores. Nos anos 80, quando a caça clandestina e o desmatamento ameaçavam dizimar os chimpanzés, mudou a atuação de cientista para conservacionista. Hoje passa cerca de 300 dias viajando, lutando pela aprovação de leis e visitando programas de educação ambiental que criou em 120 países. "Esta é a contribuição mais duradoura. Poderia morrer tentando proteger chimpanzés, mas, se nós não tivermos as próximas gerações para serem ainda melhores nesta tarefa, então não haveria sentido, não é?"

Não temos nem carro em Londres. Preferimos investir nos tigres
Li Quan | Tigres asiáticos


Em 1998, a chinesa Li Quan fez um safári na Zâmbia. "Queria desesperadamente ver um leopardo na selva. Não vi nenhum. Talvez eles soubessem que eu iria voltar de qualquer forma." No começo dos anos 2000, Li largou uma carreira promissora na indústria da moda - era executiva da Gucci - para criar um projeto milionário (e polêmico) de conservação dos tigres chineses.

Esses animais praticamente não existem mais em seu hábitat na China. Com dinheiro do marido, um investidor multimilionário, Stuart Bray, Li comprou quatro tigres mantidos em cativeiro e uma reserva de 30 mil hectares na África do Sul, onde os animais podem procriar e reaprender a caçar. Gastou US$ 6 milhões na reserva, que tem custo anual de US$ 1 milhão. Os tigres já deram cinco filhotes e alguns estão prontos para ser reintegrados em reservas chinesas em 2011.

"Quando você faz algo bom, é atacado; quando não faz nada, fica tudo bem", diz Li, sobre as críticas à relação custo-benefício do projeto. "Eu e meu marido nem temos carro em Londres, usamos transporte público, não nos importamos com luxo e casas. Preferimos investir em algo que realmente necessita, e os tigres precisam de ajuda."

Por milhares de anos, os animais nos viram como inimigos. Lá eu era um membro da família
Lu Zhi | Pandas

A maior parte dos cientistas que pesquisam pandas gigantes passa meses a fio na floresta na esperança de ver um. A conservacionista chinesa Lu Zhi, de 45 anos, teve mais sorte. Em menos de uma semana de seu primeiro estudo de campo na Faculdade de Biologia da Universidade de Pequim, Lu, então com 19 anos, viu três pandas. Nos últimos 25 anos, ela se notabilizou como a maior defensora desses ursos.

Lu entrou na faculdade aos 16 anos. Na época, só um professor tinha estudo de campo, Pan Wenshi, auxiliar do conservacionista americano George Schaller em pesquisas sobre pandas. Lu juntou-se a eles num trabalho que previa a contagem dos pandas em seu hábitat, a floresta de Qinling, oeste da China. A ideia era estudar como os ursos faziam a digestão do bambu e procriavam. O grupo descobriu que, ao contrário do que se acreditava, eles não tinham problemas de procriação no seu hábitat. "Em zoológicos os machos não sabem procriar, porque vivem isolados e os filhotes não aprendem observando adultos."

Lu foi quem mais se aproximou dos pandas de Qinling. "Foi difícil, eles são tímidos, temem humanos. Eu os seguia pela floresta, tentava imitar seus chamados com a voz." Uma das fêmeas, Jiao Jiao, permitiu à pesquisadora acompanhar de perto três gestações - na última, deixou Lu entrar na sua toca. "Por milhares de anos, os animais viram humanos como inimigos. Lá eu era um membro da família."

A chinesa passou seis anos num rústico acampamento de madeireiros, sem eletricidade nos invernos rigorosos e muitas vezes sem cama. "Não tínhamos tempo para nos preocupar. À noite a única coisa em que pensava era qual seria a montanha a explorar na manhã seguinte."

Ajudada por ONGs, Lu escreveu ao governo chinês, que, em 1995, declarou Qinling reserva nacional, preservando a floresta e os pandas da ação dos madeireiros. "Mesmo que eles não derrubassem os bambus, o tronco depende da cobertura vegetal para permanecer fresco e macio. E o panda não consegue comer o bambu endurecido."


O flash da câmera fez a onça avançar. Só tive tempo de me meter entre ela e a turista
Peter Crawshaw
Onça-pintada


O maior defensor da onça-pintada do Pantanal foi caçador na adolescência. Peter Crawshaw Junior, de 58 anos (apesar do nome, esse neto de ingleses é brasileiro), aprendeu com o pai a lidar com armas e cães farejadores em Uruguaiana (RS), onde se embrenhava no mato atrás de ratões-do-banhado. Ainda guarda um quê de caçador. "A melhor fase da minha vida foi quando seguia a cavalo matilhas de cães treinados para encontrar onças no Pantanal nos anos 80." Nessa época, porém, os felinos já tinham virado seu objeto de estudo.

A ligação de Crawshaw com a pesquisa de onças vem da época de estudante de Biologia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos. O brasileiro soube que o biólogo americano George Schaller viria ao Brasil para estudar onças no Pantanal e escreveu para ele. Os dois começaram a trabalhar juntos em 1978, usando uma técnica inédita trazida por Schaller ao País, a radiotelemetria, que consistia em colocar coleiras nos animais para rastreá-los por meio de ondas de rádio.

O uso da radiotelemetria só foi possível graças a um mateiro caçador do Pantanal, seu Manuel Dantas. Após meses de espera numa fazenda da região de Corumbá (MS), os três viram a primeira "pintada", acuada por cães em uma árvore. Tinha sido atraída pelo mateiro, com uma cabaça. "Conforme a situação, ele imitava com perfeição a fêmea para chamar um macho. Mas sabia provocar a onça macho, imitando outro que estaria invadindo o território." Schaller alvejou a onça com um dardo de sedativo. Crawshaw ajudou a tirar medidas e colocar a coleira.

O brasileiro usou essa técnica para estudar dezenas de felinos em todo o País até 1984. A essa altura, Schaller já deixara o Brasil rumo à China, para pesquisar pandas. De 1985 a 1990, Crawshaw fez mestrado e doutorado na Universidade da Flórida, sobre pintadas e jaguatiricas que estudou no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná.

Foi lá que passou seu maior apuro: teve de lutar com uma onça, escapando de lesões graves. Ele terminava de capturar uma fêmea quando um grupo de turistas chegou. "Com a onça já quase recuperada da anestesia, uma turista quis tirar uma última foto. O flash fez a onça avançar. Só tive tempo de me meter entre ela e a mulher." Crawshaw escorregou. Ao se levantar, não viu que o animal estava prestes a atacá-lo pelas costas. "Por sorte, meu pai teve a coragem de segurar a onça pelo rabo." Pai e filho se refugiaram num carro. Crawshaw teve cortes em todo o corpo e um dedo quebrado. O pai levou uma mordida na perna.

Crawshaw hoje pilota projetos de pesquisa e proteção a onças no Pantanal e na mata atlântica. Graças ao seu trabalho de conscientização, a população da espécie, que corria risco de extinção, se recuperou. Mas ainda precisa de atenção. Com o hábitat cercado por fazendas, o animal virou predador de gado. "Para defender seus bois, muitos fazendeiros ainda matam as onças."

O legal é que esse trabalho com as araras-azuis serve de exemplo para toda uma geração de biólogos
Neiva Guedes | Arara-azul


Pelos cálculos da bióloga Neiva Guedes, a população de araras-azuis do País cresceu de 1,5 mil exemplares para 6,5 mil desde o fim dos anos 80. Parte desse aumento se deve ao Projeto Arara Azul, criado por ela. Quando Neiva começou a se interessar pela espécie, em 1989, praticamente não havia bibliografia disponível sobre essas aves. "Uma das primeiras coisas que descobrimos foi a cumplicidade dos casais: eles raramente se separam e dividem as tarefas de cuidar do ninho e alimentar os filhotes."

Outra descoberta da bióloga diz respeito à baixa taxa de reprodução da espécie. A maior parte dos casais procria a cada dois anos. A fêmea põe, em média, dois ovos e só um filhote costuma sobreviver. Essa característica contribuiu para colocar a arara-azul em risco, aliada à derrubada de árvores como manduvis, onde as aves fazem ninhos.

Neiva não descobriu cedo a vocação. Só resolveu prestar vestibular para Biologia quando não passou na seleção para Medicina. "Decidi depois que queria estudar algum animal no Pantanal, mas não tinha uma predileção."

Em 1989, durante um curso no Pantanal, a bióloga viu uma árvore com cerca de 30 araras-azuis e soube que as aves corriam sério risco de extinção. "Sempre digo que foi amor à primeira vista. Pensei em fazer algo para elas não desaparecerem, para que outras pessoas pudessem vê-las."

No começo, Neiva ia para o Pantanal de carona, andava a pé perguntando aos fazendeiros se tinham visto araras. Hoje a ONG tem cinco funcionários, uma sede, o Refúgio Caiman, cedido pela família Klabin, e três veículos. "O legal é que esse trabalho serve de exemplo para toda uma geração de biólogos. E o envolvimento da comunidade faz a diferença. Nunca fui só de lutar pelo lado científico."

Como sobe para respirar mais vezes, o filhote de peixe-boi é presa fácil
Vera da Silva | Peixe-boi

Em 1974, quando o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) começou o Projeto Peixe-Boi, Vera da Silva já estava na instituição - era estudante de Biologia. O projeto evoluiu e deu origem à divisão de mamíferos aquáticos do Inpa, onde, além do peixe-boi, são estudados também botos e ariranhas. Com núcleos espalhados pelo Acre, Roraima e Rondônia, o centro é referência mundial na pesquisa de mamíferos de água doce.

Vera diz que uma das principais dificuldades do projeto de preservação do peixe-boi está ligada ao histórico de superexploração do animal. "O peixe-boi é uma espécie importante para a população ribeirinha da Amazônia e sempre foi uma mercadoria muito apreciada, desde a época do Brasil colônia", diz Vera. Ela conta que há relatos do padre José de Anchieta e de José Bonifácio de Andrada e Silva sobre o grande número de peixes-bois capturados na Amazônia. "Os índios já utilizavam o couro do peixe-boi para fazer zarabatanas e escudos. Mas a ameaça veio mesmo quando os portugueses descobriram que ele tinha carne saborosa, gordura abundante e couro resistente."

Vera afirma que entre 1930 e 1950 o couro teve até aplicação industrial. Foi muito utilizado na fabricação de correias de máquinas de todos os tipos. "Minha mãe tinha uma máquina de costura movimentada por uma correia de couro de peixe-boi."

A pesquisadora hoje é presidente da Associação Amigos do Peixe Boi (Ampa), criada para facilitar atividades como o resgate de animais feridos ou mantidos em cativeiro, a conscientização das populações ribeirinhas e a reintrodução no hábitat de origem dos mamíferos encaminhados às unidades do Inpa - geralmente filhotes.

"Como os filhotes têm de vir à tona mais vezes para respirar, tornam-se presas fáceis. Além disso, servem de isca para a captura das mães. Elas estão sempre ao lado dos filhotes, porque os amamentam por dois anos." Outra característica que facilita a captura é a de que, por ser herbívoro, o peixe-boi se concentra em várzeas. Lá viram alvo do homem, seu maior predador.

"Hoje as pessoas estão muito mais conscientes, sabem que a espécie é ameaçada de extinção. E os celulares tornaram tudo mais fácil. Quando recebemos um chamado, ligamos para o Ibama e pedimos o resgate na hora", diz. "Antes, quando chegávamos, animal já estava morto." /KARINA NINNI, ESPECIAL PARA O ESTADO

CIÊNCIAS AGRÁRIAS


O Globo Universidade do próximo sábado, dia 5, às 7h15, logo após o Globo Ecologia, visita a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), um centro de excelência das Ciências Agrárias e Biológicas. O repórter André Curvello vai à Ilha da Marambaia, na Costa Verde do Rio, onde a instituição mantém um verdadeiro laboratório a céu aberto para professores e alunos de Biologia. É lá que vamos descobrir porque uma lagartixa funciona como um indicador de impactos ambientais, e ver como num pedacinho da Mata Atlântica cabe uma imensa biodiversidade. Enquanto isso, a repórter Bianca Rothier vai ao curso de Veterinária, em Seropédica, na Baixada Fluminense, para mostrar como “barrigas de aluguel” estão sendo usadas para aumentar a produção de cavalos nobres. Em outra reportagem, saiba como combater bactérias que atacam as vacas, prejudicando assim a produção de leite.

Há mais de cinco anos, a equipe do Departamento de Reprodução Animal do Instituto de Zootecnia da UFRRJ trabalha com diferentes técnicas de reprodução assistida em equinos. Para conhecer este negócio lucrativo, Bianca conversa com o professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Júlio César Jacob.



- Normalmente, a égua tem um potro ao ano. Com a transferência de embriões, a gente pode tirar até cinco embriões durante o ano e vai passando para as receptoras, consideradas ‘barrigas de aluguel’, que são animais de genética inferior - explica.



Outro projeto que está em desenvolvimento na faculdade, que foi aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), trata de técnicas de reprodução assistida aplicadas à produção de híbridos entre equinos e asininos, os jumentos.



Convênio universitário com Marinha em ilha



A Ilha da Marambaia é um recanto de Mata Atlântica quase intocado no litoral fluminense. Desde 1977, a UFRRJ mantém um convênio com a Marinha, responsável por guardar esta área de proteção ambiental permanente. É lá que André conversa com o biólogo Roberto de Xerez que, desde 1990, coordena o convênio entre a instituição de ensino e o Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia – CADIM / Marinha do Brasil. É na ilha também que a professora Genise Vieira, do Departamento de Botânica, estuda a flora do local. O mapeamento das espécies vem sendo feito há mais de dez anos e, hoje, o banco de dados conta com mais de 600 espécies.



No quadro Fora de Série vamos entender como funciona um teste feito no esmalte de dentes de leite para descobrir se uma criança foi exposta a níveis excessivos de chumbo. O trabalho ganhou prêmios, entre eles um oferecido pelo Ministério da Saúde. O Mérito Acadêmico desta semana vai mostrar o trabalho de um pesquisador do Departamento de Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa – Manaus) para recuperar áreas degradadas com sistemas agroflorestais. No quadro Eu Amo meu Trabalho vamos conhecer um engenheiro mecânico que trabalha como coordenador de produção em uma indústria de transformação de plástico e que adora buscar resultados, sem, no entanto, se esquecer do lado humano.

O Globo Universidade, exibido aos sábados, às 7h15, na Rede Globo, leva ao ar reportagens sobre ensino, pesquisa e projetos científicos realizados no meio acadêmico. As edições também estão disponíveis na íntegra no site do Globo Universidade.



Participe da Rede da Esperança: clique aqui e saiba como



Mais informações: http://globouniversidade.globo.com/




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A POESIA E AS CIÊNCIAS NATURAIS No âmbito do tema “Alimentação “



BATATA

A batata é redondinha,

Às vezes é castanhinha.



Rica em carboidratos

Sais minerais , vitamina C,

Pois esta é a sua constituição

E fica muito saborosa

Cada vez que vai ao fogão



Cozida, frita, crua, assada

Ora amarela, ora castanha

Comê-la podes...



Mas cuidado, não engordes!!!



Ana Rita Sovela, 8º B


CENOURA

Cenoura saborosa

E jeitosa

Rica em proteínas

Cheia de vitaminas

Tem uma coroa bem verdinha.



Cenoura, cenourinha

És tão laranjinha e docinha

Que acabas sempre por vir

Para a minha barriguinha.



Mariana Correia, 8ºB

LIMÃO



Debaixo de um beiral

De uma casa, num quintal

Cresce um limoeiro

Que deita um maravilhoso cheiro

Dos seus ramos, na Primavera

Brotam bonitas flores brancas

E destas, no Inverno

Nascem pequenos sóis amarelos

Que depois de espremidos

Dão um fresco sumo

Que o homem bebe

Para manter a sua sede.



És um óptimo regulador

Um excelente protector

Limão,

Tens na tua constituição

Água, fibras, vitaminas, glúcidos e minerais

O que faz muito bem!

Só que existe um senão, Limão,

O teu amargo sabor

Que de tão ácido ser

Das orelhas nos faz deitar vapor

Mas com um bocadinho de açúcar

Ficas melhor.



Mariana Pinto, 8º B
MORANGO



Tenho a forma de um coração

Sou gostoso e vermelhinho

Na cabeça tenho um chapéu verdinho

Sou confundido com um balão

Se tivesse pintas amarelas

Elas de certeza fariam lembrar

As bonitas estrelas de um luar



Mas são pretas

E fazem-me feliz

Pois quanto mais escuro eu ficar

Mais os meninos me vão adorar.



Inês Marcelino, 8º B







MARACUJÁ



O exótico maracujá

É o fruto da paixão

Em flor ou maduro, sempre belo

É utilizado na nossa alimentação



Vitamina C, cálcio e fósforo

Estão na sua constituição

Um verdadeiro terapeuta

E sabe tão bem no Verão!



Suas flores são espantosas

Harmoniosas como uma canção

Devido à sua beleza

São utilizadas em ornamentação



Quando é novo é uma flor

Grande, belo e formoso

Quando cresce fica redondo

E com um sabor delicioso!



Joana Brioso Infante, 8º B



CEREJA



Os cerejais da minha terra

Brotam todos na Primavera

Cerejas brancas e vermelhas, que

Pobre ou rico as vai comer.



Vermelhas, vermelhinhas,

À luz do Sol brilham

E todas redondinhas

Que saborosas que elas são!



Com um pezito verde

Alto e esguio

Impõem autoridade



Suculento e saboroso

Tem água, minerais e vitaminas

Que fruto tão gostoso!



Inês Diogo


LARANJA



Sou uma fruta muito importante

Com uma constituição muito interessante!

Ao teu organismo faço falta

Pois faço parte da malta

Que ajuda a regulá-lo.



Posso por vezes ser amarga

Mas costumo ser docinha

Tenho uma pele enrugada

Mas muito famosa

Pois até me utilizam em programas

Para a mulher não ser defeituosa!



Tenho muitas muitas manas

Laranja-china, laranja da Baía,

Laranja –pêra, laranja japonesa

Não temos muitas calorias...

Não se iludam em fantasias...



Faço bem à saúde

E da minha vitamina todos precisam

Não se esqueçam de me comer

Se muito quiserem crescer!

Ana Catarina Oliveira, 8º B




UVA





Tão completa que é a uva!

Dela se faz o néctar

Saboroso, delicioso

Por vezes perigoso



Esta é muito rica

Tem de tudo

Água, proteínas

Lípidos e vitaminas



Que fino paladar!

Em doces dá para utilizar

Em compotas e outras doçarias

Tudo o que desejarias...



Tão completa que é a uva!



Pedro Oliveira, 8º A








CASTANHA







Escondida numa caixa

Cheia de espinhos

Existe um fruto que dorme

Há vários mesinhos



Quando chega a altura

Os hidratos de carbono

Seus constituintes dizem-lhe

“Acorda , seu preguiçoso,

está na hora de rachar”



Devagarinho, ele acorda

De um profundo sono

Muito contrariado

Por já ter chegado o Outono.



Simão Ramos, 8º A








BANANA



Banana, bananinha

És uma fruta amarelinha

Quando te como...

Hum! Fico mesmo consoladinha.



Repleta de vitaminas

Dás muita saúde

Só com casca e sem caroço

Como-te muito amiúde.

Juntamente com outras frutas

És rica em vitaminas e minerais

Devemos comer-vos muito

Como dizem os nossos pais.



Soraia Nunes, 8º B

Planos e planos ( PEDAGOGIA )



Planos e planos, eis o que faço.
Sou um pescador de mim.
Isco-me todos os dias.
Garimpo as minhas idéias,
As minhas vontades. Escolho, separo,
Reparo, rearumo, desarrumo, mudo o rumo,
Começo tudo outra vez.
De novo, sempre, necessariamente.
Dia a dia.
Hora à hora.

Planos e plano eis, o que faço,
E às vezes acho que planejamento
De nada é válido.
Tudo tem que ter um toque de improviso,
Que nem aviso, que chega e pronto.
No entanto planejar é preciso e eu preciso
Planejar para não planejar a vida.

Planos e planos, eis o que faço.
Nos descaminhos do mundo.
Nas esquinas universais.
Usar apenas á lógica pode ser lógico,
Mas não essencialmente seguro.
Transdicisplinaria os caminhos.

Planos e planos, eis o que faço.
Dou forma à previsibilidade.
Entender necessidades e vontades,
E imaginar como elas podem ser
Alteradas em diferentes situações.
A vida vivida de rascunho,
Não dá para passar a limpo.
Planejar é preciso mesmo
Que seja do infinito.
Autor(a): Evelyn Almeida Ramos

Professor Spanhol relatou algumas de suas experiências visitando polos no Sul do Brasil (Foto: ACS/Capes)

Sistema UAB vai passar por avaliação da Capes

Para assegurar a qualidade dos cursos a distância do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai avaliar o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). O início do processo aconteceu nos dias 7 e 8 de abril, quando coordenadores UAB se reuniram na sede da Capes, em Brasília, para definir os principais aspectos da avaliação.

No encontro, a equipe da diretoria de Educação a Distância da Capes apresentou a situação atual do sistema e sugeriu parâmetros a serem considerados pelos avaliadores na elaboração da análise. A título de ilustração, alguns participantes relataram suas experiências de avaliações pilotos conduzidas nos polos de apoio presencial da UAB.

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Professor Spanhol relatou algumas de suas experiências visitando polos no Sul do Brasil (Foto: ACS/Capes)

O professor Fernando Spanhol, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por exemplo, falou sobre algumas das referências de critérios para polos a partir de visitas que ele realizou naqueles das regiões Sul e Norte do Brasil. Para Spanhol, é importante realizar qualificações que dêem ênfase às práticas locais. “A prefeitura deve ter consciência de seu papel junto ao polo e se responsabilizar por ele”, explicou.

Critérios
A avaliação vai analisar 39 cursos e 292 pontos de apoio referentes aos dois primeiros editais de convocação da UAB, além do processo de institucionalização da UAB em 39 universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia (Ifets) componentes do sistema que atenderam ao primeiro edital. Serão formadas comissões de especialistas por área, que realizarão visitas às instituições e polos. O resultado será comunicado aos participantes do Sistema UAB, para que tomem as medidas necessárias em caso de problemas.

Segundo o diretor de Educação a Distância da Capes, Celso Costa, o processo da Capes não tem caráter punitivo, mas serve como preparação para a avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “A marca de Capes é avaliar criteriosamente os cursos que recebem seus fomentos, e com a educação básica não pode ser diferente. Para a UAB continuar crescendo, temos de assegurar que os alunos tenham formação de qualidade, e isso se atinge por um controle das condições de ensino”, afirma Costa.

Especificidade
A coordenadora geral de Articulação Acadêmica (CGAac) da Capes, Nara Pimentel acredita que construção de um sistema de avaliação de cursos da UAB deve levar em conta a especificidade da modalidade da Educação a Distância. De acordo com Pimentel, é importante investir em pesquisa, ainda incipiente na área. “Devemos criar políticas de fomento para envolver estudantes e chamar especialistas na área de avaliação”, afirmou.

A coordenadora destacou a importância do encontro que levanta a questão da avaliação de polos e a intenção de empreender a avaliação de cursos da Universidade Aberta do Brasil. “O mais importante primeiro é responder a pergunta básica: o que avaliar e por que avaliar”, concluiu.

(Assessoria de Comunicação da Capes)

Publicados os novos valores de bolsas da UAB

Qua, 05 de Maio de 2010 15:43

Uma resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, 3, traz os novos valores para a bolsas de estudo e de pesquisa concedidas pelo Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

A publicação altera os incisos I a V do art. 9º, o § 1º do art. 10 e o item 2.4 do Anexo I da Resolução CD/FNDE nº 26/2009. Os novos valores serão aplicados a partir do mês de referência de abril, a ser pago até o 15º dia útil de maio.

A bolsa para coordenador ou coordenador-adjunto da UAB passa a ter o valor de R$ 1,5 mil mensais. O coordenador de curso receberá uma bolsa no valor de R$ 1,4 mil, enquanto o coordenador de tutoria deverá receber R$ 1,3 mil, mesmo valor que receberá o professor-pesquisador conteudista e o professor-pesquisador. A bolsa para coordenador de polo terá o valor de R$ 1,1 mil, já o valor da bolsa destinado para tutoria será de R$ 765.

Para saber mais detalhes de cada uma dessas funções e também sobre os novos valores, acesse a resolução.

O QUE É A UAB??

A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal.

O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, para "o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País". Fomenta a modalidade de educação a distância nas instituições públicas de ensino superior, bem como apóia pesquisas em metodologias inovadoras de ensino superior respaldadas em tecnologias de informação e comunicação. Além disso, incentiva a colaboração entre a União e os entes federativos e estimula a criação de centros de formação permanentes por meio dos polos de apoio presencial em localidades estratégicas.

Assim, o Sistema UAB propicia a articulação, a interação e a efetivação de iniciativas que estimulam a parceria dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) com as universidades públicas e demais organizações interessadas, enquanto viabiliza mecanismos alternativos para o fomento, a implantação e a execução de cursos de graduação e pós-graduação de forma consorciada. Ao plantar a semente da universidade pública de qualidade em locais distantes e isolados, incentiva o desenvolvimento de municípios com baixos IDH e IDEB. Desse modo, funciona como um eficaz instrumento para a universalização do acesso ao ensino superior e para a requalificação do professor em outras disciplinas, fortalecendo a escola no interior do Brasil, minimizando a concentração de oferta de cursos de graduação nos grandes centros urbanos e evitando o fluxo migratório para as grandes cidades.

Reportagem apresenta estudantes da Universidade Aberta do Brasil

Ter, 01 de Junho de 2010 15:38

Desde 2005, diversos estudantes oriundos de camadas da população com dificuldade de acesso à formação universitária têm conseguido realizar sua graduação por meio do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Agora, uma reportagem da televisão do Ministério da Educação, a TV MEC, apresenta um pouco mais quem são essas pessoas.

Alunos como Silvia Nascimento, que encontraram na UAB uma possibilidade de completar os estudos mesmo com o tempo dividido entre trabalhar e cuidar da família. "O curso a distância foi a oportunidade que encontrei para estudar". Ela realiza as atividades enquanto frequenta a biblioteca pública.

Assista aqui a reportagem.

UAB
Criada em 2005, a Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal. O Sistema é coordenado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).



Acesse a TV-MEC.

Confira o que já foi publicado sobre o assunto:
Sistema Universidade Aberta do Brasil é tema de entrevista da TV MEC

(Assessoria de Comunicação da Capes)